Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Saiu Tite, entrou o Adenor da auto ajuda


Em 2014, durante a Copa das Confederações, o Brasil deu show na final, derrotou a Espanha e deu a Luís Felipe Scolari a burra sensação que chegávamos ao ápice.

Em 2018, Tite vinha de uma eliminatória retumbante e isto parece ter dado a ele a mesma sensação de ápice, tendendo à estagnação.

E assim o Brasil vai à Copa América, marcado pela arrogância daquilo que já foi feito, embora posteriormente essa tolice tenha sido desmentida.

De Felipão, esqueça-se. Os 7x1 já explicaram aquela bobagem de achar que tínhamos chegado ao topo, enquanto o mundo girava, o futebol evoluía e a pátria de chuteiras ficava pra trás.

Tite segue agarrado ao passado das eliminatórias da Copa de 2018 e recusa-se a admitir que já não nos banhávamos no mesmo rio.

Revelador desse comportamento arrogante e teimoso, as presenças de Miranda, Felipe Coutinho, Fernandinho, Thiago Silva(operado) Casemiro e Gabriel Jesus em detrimento de outros atualmente em melhor forma.

Assim, vai o Brasil à Copa América praticamente com o mesmo time da Copa do Mundo de 2018, como se Tite quisesse provar, como costuma eventualmente repetir, que aquela equipe merecia melhor sorte.

Deve saber, embora não demonstre, que não é questão de sorte e sim de padrão de jogo em alto nível sempre. E isto passa pela escolha daqueles que parecem atualmente aptos a ofertar esse alto nível, coisa que parece discutível diante de certas convocações. 

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