Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

O complexo problema da segurança pública



O governador do estado parece ter interpretado a chacina de ontem, ocorrida no bairro do Guamá onde 11 pessoas foram assassinadas, como tentativa de intimidação ao seu governo.

Pelo que se observa nessas situações recorrentes, é pouco provável que o motivo da tal chacina tenha sido intimidação, dando mais pinta de desprezo pela ação do estado em por fim a essa guerra.

Pode até ser que a mensagem do governador tenha sido endereçada a uma das facções do crime organizado em nosso estado, com o recado embutido da ciência a respeito dos autores da chacina.

Mesmo assim, fica cada vez mais claro ser o governo o que menos importa nessa guerra, onde os atores são facções do tráfico de drogas e grupos armados pela justiça paralela(milícias).

E aí pode residir o grande desafio. Como o governo e sua segurança pública enfrentarão esses atores do crime, diante da suspeita de integrantes do estado atuarem de forma ambígua?

Terá o governo meios logísticos suficientes e estratégia para enfrentar essa situação, inclusive com a perspectiva de prender até funcionários públicos dessa área da segurança?

Não esquecer que, na semana passada, alguns policiais foram presos como integrantes de milícias, ato contínuo, no domingo seguinte, onze pessoas são chacinadas em um bar e a segurança pública posta em cheque. Preocupante!  

3 comentários:

Luiz Mário disse...

Seria o Estado dentro do Estado?

Na Ilharga disse...

Talvez, se pensarmos esse sistema como fenômeno nacional, isto é, verificados em outras unidades federativas.

Na Ilharga disse...

Verificado