Segurança pública, como é sabido até por qualquer boçal, é prerrogativa de governos estaduais, mesmo que Mijair tenha rebaixado o Ministério da Justiça à função policialesca que tenta sobrepor-se às secretarias estaduais de segurança, conforme o malsinado projeto do mal afamado titular do MJ.
Todavia, impossível dissociar a queda desses índices à ação da Secretaria de Segurança Pública do Ceará, por exemplo, que enfrentou e venceu chefões do crime fazendo os índices naquele estado diminuírem em 51%, lembrando que a atuação da Força Nacional naquele estado ocorreu sob orientações da política estadual.
Além disso, a queda no número de assassinatos brutais pode infelizmente não passar de fenômeno sazonal, embora estejamos há 15 meses vendo os índices caírem, exatamente porque a grande maioria das políticas de segurança pública verificadas continuam baseadas quase que exclusivamente na repressão esses índices podem voltar a crescer.
Pra completar, ainda que não tenhamos índices divulgados a respeito do assunto, é bem provável que os crimes cometidos para usurpação de terras deve ter crescido exponencialmente, diante da eliminação de lideranças indígenas e lideranças de trabalhadores rurais verificada nesse mesmo período de festejos indevidos.
Indo mais além e sem deixar de reconhecer o lado positivo desses números, tomara que se estendam também à queda naquele tipo de crime brutal e recorrente, cometido pelas polícias estaduais contra quem mora nas periferias. Em vez de legitimar a licença para que continuem confundindo segurança pública com pistolagem, que sejam enquadrados ao real signicicado da expressão segurança pública. Prestada sem olhar a cor da pele, a condição econômica e o local onde residem as vítimas
Nenhum comentário:
Postar um comentário