A revista Exame acaba de ser vendida para um dos donos do banco BTG Pactual, mesmo banco que o ministro da fazenda já foi sócio, tenebrosa transação que mostra o elo cada vez mais estreito a unir jornalismo e interesses do mercado financeiro.
Nenhuma novidade, pois o Grupo Globo, a FSP e outros mais padecem de um jornalismo vil, tendencioso, maligno e deficitário. Todavia, sustentado pela dinheirama que essas empresas midiáticas mantém na ciranda financeira pra tapar o rombo deixado por esse mau jornalismo.
Portanto, não há como confiar naquilo que é vendido como informação quando, na verdade, trata-se de veiculação de opinião tendenciosa a fim de lhe fazer acreditar que todos os seus direitos ameaçados ou já surrupiados são bons pra você.
Trata-se da maquiagem que elegeu um tiranossauro pra presidente do Brasil, simplesmente porque o opositor do cavernoso era um intelectual humanista; excelente administrador, mundialmente reconhecido, mas infenso a esse jogo sujo do mercado.
Resultado: desde que foi golpeada em 2016, nossa democracia encontra-se sitiada por milicianos, milicos, agiotas e mafiosos donos de empresas midiáticas, com o recurso a certos mecanismos que comprometem a lisura das eleições. Não sei como, mas é hora de libertar-se dessa bandidagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário