Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O futuro já começou, com Temer. E se afigura tão sombrio quanto o presente

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O ladravaz temerário mergulhou o setor da construção civil nem crise trágica. Reportagem do Valor Econômico revelou que a construção teve cerca de 430 mil demissões em um ano e a redução em 3.972 no número de empresas ativas, com queda de R$ 55,3 bilhões nas incorporações, obras e serviços, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa Anual da Indústria da Construção.

Como a Emenda Constitucional que limita os gastos do governo não será tocada pelo futuro ministro da Fazenda, então, empreendimentos como 'Minha Casa, Minha Vida' continuarão engessados, assim como a Caixa Econômica Federal não deve mudar a política temerária de substituir investimentos em moradias populares por investimentos na construção de imóveis de classe média, aqueles que servem à especulação imobiliária. Ou seja, o setor continuará em crise.

O êxito do programa 'Mais Médicos' levou o Governo Federal a economizar um terço do orçamento ao reduzir o número de internações, conforme notificou o portal G1. Estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrou que houve uma redução consistente de 4,6% nas internações em geral e 5,9% nas relacionadas a doenças infecto-parasitárias em 2015. Naquele ano, as 11,3 milhões de internações custaram R$ 18,2 bilhões (R$ 1.612, em média, cada uma), e a economia de quase R$ 840 milhões corresponde a cerca de 33% dos R$ 2,6 bilhões destinados ao Mais Médicos no período – em 2017, foram gastos R$ 3 bilhões.

 Como a estupidez de Bolsonaro pôs fim ao programa, nem 10% dos contratados assumiram a função deixada pelos cubanos, os brasileiros que mais precisam vão sofrer com a falta de saúde. Segundo o próprio G1, 30% dos médicos inscrito no programa, para substituir os cubanos, não compareceram aos locais de trabalho.

A transposição do Rio Francisco é sem dúvida umas das grande obras de infraestrutura da história do Brasil.Em março deste ano, a Folha de S. Paulo destacou o rápido impacto da transposição e apontou que a obra no Rio São Francisco “já retira 1 milhão do colapso”. Segundo a reportagem, no fim de agosto mesmo sem chuvas, o açude Boqueirão saiu do volume morto (8,2%), encerrando 33 meses e 19 dias de racionamento, o mais longo da história campinense, e agora tem 15,8% da capacidade. Além disso, a transposição foi responsável por gerar cerca de 150 mil empregos, de acordo com publicação do portal IG.

O bandidão temerário encenou a farsa da conclusão da obra, mas tudo não passava de surf de malfeitores que apenas ligaram algumas adutoras que já se encontravam em condições de operar. Parece pouco provável que o futuro inquilino do Planalto faça algo diferente do golpista e essa monumental obra siga inconclusa e sem manutenção.

Por tudo isso, podemos concluir que dias piores virão diante do ímpeto neoliberal que ameaça avançar com mais voracidade a fim de dilapidar patrimônio público, subtrair direitos sociais e aprofundar a concentração de renda que fabrica miséria em proporções industriais. Triste!
(Com informações retiradas do Blog da Cidadania)

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