A exoneração de Paulo 'Lenço Branco' Chaves da Secult põe fim a um reinado que durou mais de uma década e meia, descontando-se os quatro anos de governo Ana Júlia.
Foi homem de confiança de Almir Gabriel, o primeiro governador tucano do Pará, mas perdeu espaço com Simão Jatene, sendo mantido por sua estreita ligação com Rômulo Maiorana Jr.
Depois que este foi defenestrado pelos irmãos do comando do Grupo Liberal, o prestígio de 'Lenço Branco' definhou ficando flagrante seu isolamento, principalmente nos últimos três anos.
Agora, depois que reportagem assinada pela sempre instigante Ana Célia Pinheiro(Perereca da Vizinha), publicada no Diário do Pará, revelou possível malversação comandada por Chaves na obra do Parque do Utinga, eis que o governador o exonera.
O Diário Oficial informa que a exoneração foi a pedido. Não importa. Feito aquele apelo coletivo vindo das arquibancadas para que um jogador seja sacado do time por pífia atuação, a essa altura do campeonato não importa de quem foi o pedido, mas a ordem de mandar o dito sacripanta cantar em outra freguesia é o que interessa. É o Pará livre de uma vasilha ordinaríssima.
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