Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Os zurros de um farsante



Independente dos zurros do asinino Jair, na hipótese de vitória desse infame herdeiro do golpismo, há uma grande distância entre seus arroubos e tudo aquilo que a democracia brasileira construiu nos últimos trinta anos.

É verdade que o Brasil foi o único país do continente que não puniu os gorilas que usurparam os direitos da sociedade em 1964, assim como se acharam no direito de matar e deportar democratas, intelectuais e quem não rezava pela macabra ordem do dia que impuseram à força ao Brasil..

Porém, independente de termos de conviver com bizarrices humanas como esse candidato a ditador que a cultura do ódio nos impões, temos segmentos sociais nacionais e internacionais capazes de enfrentar na política qualquer aventureiro saudoso de 64.

Cogitar colocar na clandestinidade legendas como PT, PCdoB e PSOL, por exemplo, não será tão tranquilo como foi implantar um bipartidarismo artificial, como fizeram os antecessores desses que ensaiam uma nova aventura autoritária achacando até a Suprema Corte do país.

Há Lula, capaz de mobilizar a opinião pública internacional contra o autoritarismo que se quer impor burlando a via democrática, há uma nova ordem mundial que abomina esse consórcio torpe entre fundamentalismo religioso, farda e segmentos econômicos ligados à destruição da Amazônia.

Há as organizações populares dispostas a resistir à criminalização, como já tenta fazer o desacreditado e larápio Temer, certamente não calarão pois acostumados a enfrentar a repressão truculenta no campo e na cidade. Antes, ao contrário, mostrará a força dessas organizações na resistência ao arbítrio.

Assim, esse discurso infame que promete repressão, banimento, truculência e tudo mais que foi servido ao Brasil no pós 1964, agora sem a logística assassina da Operação Brother Sam, não significará imposição do reacionarismo à fórceps, até mesmo porque a conjuntura internacional mudou pra pior pra esses basbaques que batem continência pra bandeira dos EUA. Saberão na hora certa, caso queiram pagar pra ver.

Um comentário:

Elze disse...

Concordo! Apesar de jovem historicamente, nossa democracia amadureceu. Floresceu em movimentos sociais e setores que não aceitarão retrocesso. Assistiremos, não há outra alternativa viável ou digna.