Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Farsa, truculência e fantasia no reino da aventura autoritária. Mais uma.


No meio de toda essa aventura reacionária do pijama verde oliva, ficamos sabendo algumas coisas interessantes saídas da caserna e que dizem respeito ao serviçal dos generais.

Por exemplo, até pouco tempo as maiores patentes do Exército troçavam do capitão porque o mesmo tinha mais tempo de parlamento que de farda, algo que certamente feria as suscetibilidades castrenses daqueles desafetos de civis, pior ainda quando esses civis passam a maior parte da sua vida no conspurcado parlamento brasileiro.

Sabemos, também, que a Aeronáutica não nutre qualquer simpatia pelo parlamentar/militar sabendo-se, ainda, que os militares da nossa força aérea não nutrem pelo PT o mesmo ódio nutrido por esses sisudos chefes do Exército, conforme ficou comprovado no deplorável episódio da condução coercitiva morista contra Lula, canalhice cujo desfecho infame foi evitado pela ação de um oficial da Aeronáutica.

Pode ser que estejamos diante de um exercício ocioso de elucubração política, mas é fato que uma vitória do subalterno do general Mourão pode trazer problemas administrativos e diplomáticos que talvez estejam além da vã e imediatista visão eleitoreira oriunda daquela onda que antes nos deu um golpe contra a democracia e contra a vontade soberana do povo.

Não à toa, a facada é sucedida agora por uma outra narrativa insólita, dando conta de ser o favorito da direita brasileira portador de moléstia incurável, fato que pode nos remeter a um cenário tão fantástico quanto o da literatura continental, em que o ungido vagará, vivo ou morto, pela cena política desfiando todo o autoritarismo e conservadorismo que não é só seu, mas principalmente de seus superiores. Credo!

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