Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Multi processador do falso moralismo quer fazer do jagunço bagaço



Esse episódio, envolvendo a assessora fantasma do jagunço alçado à condição de mito dos comedores de cocô, tem dois resultados.

Primeiro, prova que o famigerado é tão corporativo e parasita como qualquer parlamentar do Congresso Nacional que confunde apoio logístico com apropriação indébita e desmedida daquele dinheiro público disponível ao exercício do mandato.

Segundo, que o moralismo de fancaria exacerbado a partir do surgimento da malsinada Lava Jato não passa de um amontoado de notas de três reais acondicionadas em valises que o descuidista praticante e juramentado Geddel Vieira Lima nem perderia tempo com elas.

Mas a mídia comparsa do candidato tucano não perde a oportunidade pra espinafrar discretamente o jagunço, como se roubo de merenda escolar, superfaturamento na aquisição de equipamentos do metrô e cobrança de pedágio em rodovias a custos mais elevados que os cobrados na rica Noruega fossem crimes menores.

Mesmo no âmbito do mau uso do dinheiro público por parlamentares, há casos de tucanos semelhantes ao da vendedora de açaí remunerada pela Câmara Federal . Ou já esqueceram do então deputado Duarte Nogueira(PSDB/SP), que pagava com verba da Câmara Federal os salários do motorista particular à disposição dos filhos dele?

E há mais. Muito mais. O que transforma mais essa denúncia, feita por quem não tem moral, em mero desvio de foco do debate principal com a finalidade eleitoreira de beneficiar alguém que certamente seria medalhista de ouro em qualquer olimpíada de desvio de dinheiro público. Simplesmente isto.

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