Só com os R$31 milhões, a serem gastos na primeira parte da obra 'Belém Porto Futuro', seria possível restaurar a região do centro histórico da cidade, além de implantar medidas que garantissem sua conservação e uso racional.
É verdade que o mentor da citada obra é candidato a governar o Pará, novamente, e viu na disputa passada seu objetivo ser frustrado muito porque foi mal votado na capital, daí a necessidade de se produzir algo que impactasse o eleitorado a ponto de reverter sua rejeição.
No entanto, pelo que que se lê aqui e acolá, a dita obra pode até embelezar parte daquela área do entorno da outrora zona portuária da cidade, todavia, sua praticidade também cai na armadilha do mais do mesmo, produzindo o risco de tornar o centro da cidade uma área ainda mais conturbada.
Segundo o engenheiro responsável(?) da obra, "a ideia é melhorar a mobilidade urbana, otimizando o acesso ao centro da cidade, mas também promover lazer à população".
Infelizmente, essa junção não passa de nota de três reais. Que mágica será feita para concentrar um número incalculável de carros, pessoas, coletivos e o escambau na área, com otimização do acesso ao centro?
A não ser que esteja em andamento a implantação de fábricas de vassouras voadoras, tapetes mágicos e similares em nosso estado. Como o assunto é sério, mais certo é que o centro histórico continue abandonado, o trânsito uma lástima e os mentores da obra culpando terceiros pelo caos. Paciência!
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