O vice prefeito de Belém Orlando Reis(PSB) declarou apoio ao candidato emedebista ao governo do estado, Helder Barbalho, e parece ter provocado encenações de perplexidade diante da opção.
Reis era o presidente da Câmara Municipal de Belém, antes do atual, mas já durante o primeiro mandato do tucano Zenaldo. Desde lá, a relação já era fraternalmente ofídica só não chegando a um ajuste de contas político graças a intervenção de Simão.
É sabido por quem frequenta a Câmara que Coutinho não queria Orlando como seu vice, só engolindo a indicação porque não poderia abrir mão do apoio de uma liderança tão forte naquele reduto eleitoral ali por trás de São Brás.
Orlando também nunca foi um fiel seguidor dos proprietários do PSB no Pará, os Andrade, pai e filho, além de patriarcas da dependência pessebista a Simão Lorota. Tanto isso é verdade que, antes do PSB, Orlando Reis peregrinou por várias legendas e sempre atuando como estranho no ninho.
Agora antecipam suas caminhadas para 2020, já marchando em campos opostos e dando a ideia da dificuldade que Zenaldo terá para impor o atual presidente da CMB, Mauro Freitas, como escolha de uma ampla base de apoio.
Freitas, de quem se diz ter gravado uma mensagem de voz com a exclamação 'saúde!', e dado ao atual prefeito para que acione a tal gravação toda vez que espirrar, é autor de uma manobra ao arrepio da Lei Orgânica que o garantiu como presidente para o biênio que só começará em janeiro.
Dizem que foi ordem de Zenaldo, quando este ainda pensava em deixar a prefeitura para alçar outros voos eleitorais, a fim de colocar Mauro no enfrentamento com Reis, que assumiria a PMB. Foi-se o plano do prefeito, mas ficou a rusga e a Lei de Murphy comandando a situação. Só podia dar nisso.
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