Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Só há um jeito de Lula não ganhar a eleição. É ela não se realizar


"Verificamos uma capacidade de transferência do ex-presidente de no mínimo 20% dos votos e um teto por volta de 32%, no primeiro turno. Com isso, o candidato do PT iria para o segundo turno, talvez até mesmo na liderança", avalia Marcos Coimbra, presidente do Vox Populi; o PT encomendou para o instituto ao menos três pesquisas para tratar do potencial de transferência de voto do ex-presidente Lula

247 - O PT já encomendou ao menos três pesquisas ao Instituto Vox Populi para tratar do potencial de transferência de voto do ex-presidente Lula - que aparece nas sondagens eleitorais em um patamar de 30% das preferências dos eleitores, segundo reportagem publicada nesta quinta pela BBC.

"Verificamos uma capacidade de transferência do ex-presidente de no mínimo 20% dos votos e um teto por volta de 32%, no primeiro turno. Com isso, o candidato do PT iria para o segundo turno, talvez até mesmo na liderança", avalia Marcos Coimbra, presidente do Vox Populi.

Os resultados obtidos pelo Vox Populi são similares aos registrados por órgãos como Ibope e Datafolha: dois terços dos que se declaram eleitores de Lula dizem que votariam com certeza em um candidato indicado por ele.

Em um cenário sem Lula, os atuais líderes das pesquisas, Jair Bolsonaro, Marina Silva e Ciro Gomes, não superam os 20% das intenções de votos. Aventados como possíveis sucessores de Lula na disputa, Jaques Wagner e Fernando Haddad atingem de 1% a 2% das intenções de voto, no máximo, quando pontuam.

A reportagem da BBC destaca que "os petistas que apostam em uma transferência de votos integral de Lula para seu substituto citam a eleição de 2010 como um precedente que confirmaria a tese".

O texto lembra, no entanto, que à época, Lula era o presidente mais popular da história, com 80% de aprovação, a economia crescia 7,5% ao ano e o petista já viajava acompanhado de Dilma há dois anos. Agora, a situação é diferente, com Lula proibido, por exemplo, até de gravar vídeos para o indicado a sucessor.

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