"Vemos com dor, mas não com resignação o martírio de lula, a perseguição a lula, que está sendo escondido numa masmorra para impedir sua ação política, porque sabem que Lula livre ganhará a eleição presidencial no Brasil. Basta!", disse o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro em evento realizado em São Paulo com a presença de 600 delegados de toda a América Latina.
É um indicativo insofismável do prestígio internacional do mais notável preso político do continente, ao mesmo tempo que expõe o retrocesso institucional de um país que até três anos atrás era admirado nos quatro cantos do planeta, mas hoje não passa de entreposto dos interesses corsários dos EUA, cuidados por uma malta de celerados que tratam de esconder em uma masmorra o maior presidente de sua história.
Claro que as organizações criminosas que controlam a informação no país correrão pra abrir espaço a uns três ou quatro desses mercenários a fim de desqualificar a citada manifestação. Mas é certo que esse sentimento não ecoa só nas Américas, vide manifestações nos parlamentos português e inglês contra o sequestro de Lula por uma justiça obediente aos ditames da CIA e desrespeitosa com a Constituição brasileira.
Com os pretendentes à sucessão presidencial brasileira paridos pela direita marcados pelo repúdio popular maciço, enquanto Lula é mantido à margem do processo pelos mastins do Tio Sam, chegará o momento crucial de selar o destino da vontade popular nos tribunais, afigurando-se a possibilidade de ocorrência de graves conflitos, por conta da situação de exceção ora vivida. A conferir.
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