Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

A contraditória e antipática decisão da ministra



O que chama a atenção nessa antipática e estranhamente célere decisão da ministra Carmen Lúcia(STF), suspendendo decisão do TJE/PA que mandou o governo do estado pagar o piso salarial dos professores, é seu caráter elitista.

Foi esse mesmo STF que fez vista grossa às atrocidades praticadas pelo assaltante Eduardo Cunha contra Dilma Rousseff, ressentido porque a presidenta do país havia vetado um aumento salarial linear concedido pelo Legislativo ao Judiciário com percentual de 47%.

Nossa Suprema Corte deu guarida ao golpismo larápio e o chefe da quadrilha, Michel Temer, assim que assumiu o poder concedeu aquele reajuste estapafúrdio, ao mesmo tempo em que passava a tesoura no orçamento cortando tudo aquilo que atendia o social.

O setor jurídico dos trabalhadores em educação crê que a ministra não analisou o mérito da ação. Claro. Se assim o fizesse certamente teria mandado Simão Lorota pagar o que deve, então, ouviu apenas os argumentos falaciosos da PGE do Pará e concordou em usurpar um direito da categoria.

Agora, a reparação desse dano ficará sujeito aos humores da sombria ministra, sabendo-se desde já que ela nutre pelos professores paraenses a mesma simpatia, ou antipatia, que nutre pelo recurso que impede prisão em segunda instância, tudo dentro de uma visão mesquinha e politiqueira.

Com Copa do Mundo em andamento e recesso judiciário à vista, é pouco provável que a decisão de mérito ansiada pelos advogados do SINTEPP ocorra antes das eleições de outubro. Dependendo do resultado, Simão continuará na luta pela tunga dos direitos dos outros ou, caso seu candidato seja derrotado, deixará o pepino pro sucessor descascar.

Enquanto isso, a lei e os direitos adquiridos de servidores públicos continuarão sendo pisados e usados como joguete dos interesses escusos desses malsinados donos do poder. Lamentável!

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