Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Não se trata de suspeito, mas de um culpado assumido



Como na situação em que um boêmio vem da farra, ainda rodeado de prostitutas, e encontra seu irmão, líder religioso que vai à igreja com algumas 'irmãs' e interpela o notívago perguntando, você não tem vergonha de ser visto, em plena luz do dia, com essas mulheres suspeitas?

Ao que o farrista responde- Não são suspeitas. São putas, mesmo. Suspeitas são essas que estão ao seu redor.

Pois é, como na situação acima descrita, claro que o malsinado juiz Sérgio Moro não é suspeito. Trata-se de um direitista viralata no mais estrito sentido do termo, daí estar entre os que detestam Lula a ponto de abrir mão do pudor exigido pelo cargo que exerce pra agir à margem da lei e baseado apenas no ódio de classe.

Por isso, quando "a defesa do ex-presidente Lula pede que o juiz Sergio Moro se declare suspeito por participar de evento promovido por João Doria, que é candidato do PSDB ao governo de São Paulo; Doria já havia dito que levaria chocolates para Lula na prisão e recebeu Moro no hotel mais caro de Nova York, em que o juiz palestrou ao lado do ministro Carlos Marun, articulador de Michel Temer, num evento com patrocínio de um advogado que atua para a Petrobras – foco das ações contra o ex-presidente; Lula também quer saber quanto Moro teria recebido por palestras, passagens e hospedagem", a suspeição no comportamento desavergonhado do togado é a certeza que estamos diante de um magistrado altamente faccioso.

Provavelmente, a instância da justiça que julgará a questão colocará a liturgia e a formalidade acima do fato, como costuma agir o judiciário brasileiro quando lhe convém, devendo rechaçar a reclamação da defesa do acusado/perseguido.

Mas, é caso típico de aberração que já deveria ter tido um termo bem antes, desde que o citado juiz mandou às favas a exigência que tenha um comportamento ilibado, optando ser cúmplice do golpismo assaltante que ele finge não ver. Simples assim.

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