Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Os rastros de Moro



"...O que liga os fraudadores do INSS, os fiscais acusados de extorsão no Rio e o narcotráfico são dois doleiros do Paraná foragidos da polícia: Alberto Yussef e Sílvio Anspak, apontados como os maiores lavadores de dinheiro da história do país..."

O trecho acima faz parte de uma reportagem assinada pelos jornalistas Amaury Ribeiro Jr e Sonia Filgueiras,  publicada em 2003 pela revista Isto É, a respeito da evasão de dinheiro para paraísos fiscais, através do Banestado, entre 1996 e 1999, ou seja, durante o os mandatos do príncipe da privataria e logo após a venda depravada de estatais brasileiras.

Alberto Yussef é aquele que Sérgio Moro condenou a 120 anos de cadeia e depois subitamente reduziu pra três em prisão domiciliar. É o que também já havia mentido em delação anterior, logo, não poderia ser beneficiado por esse instituto, mas Moro determinou a oitiva do mega criminoso.

É o mesmo que a boataria gangsterizada da mídia comparsa espalhou, no dia da eleição presidencial no segundo turno, em 2014, que havia sido assassinado por petistas em sua cela, o mesmo que o salafrário José Padilha atirou na campanha de Dilma, embora o dito gangster opere pra quadrilha tucana desde priscas eras.

Ainda, na mesma reportagem e no mesmo período, o relatório do FBI/PF do Brasil concluiu, através de laudos técnicos, que "o esquema montado no Banestado serviu para que centenas políticos, traficantes e contrabandistas enviassem, por intermédio de doleiros brasileiros, US$30 bilhões para a Suíça e outros paraísos fiscais."

Ao apagar esses fatos da Lava Jato, Sérgio Moro fez até pior do que apresentar notas fiscais falsas em compra de material de construção. Protegeu os bandidões que chafurdaram nessa roubalheira, enquanto incriminava outros que nada tinham a ver com aquele assalto, confundindo a opinião pública com gastos de campanhas eleitorais.

Se fosse ser julgado por seus malfeitos, Moro certamente levaria uma pena semelhante a que deu pra Alberto Yussef na primeira condenação, sem que se possa apostar qual seria a maior.

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