Aparentemente curada de sua síndrome de dona da verdade, eis que a Rede Globo tem recaída e resolve comandar novamente a nau dos insensatos negacionistas do golpe político/jurídico/militar/midiático de 2016.
Impressionante a carência da análise crítica entre globais que insistem em ver sua empresa empregadora como Poder Moderador da história recente do país, daí a ausência de qualquer escrúpulo de consciência que ao menos admita responsabilidade no emburrecimento ora disseminado.
Será que essas constantes doses cavalares de alienação aplicadas ao telespectador mediano e cativo de sua audiência, que um dos pop stars da emissora, o apresentador do Jornal Nacional William Bonner, comparou ao patriarca do seriado estadunidense os Simpsons como paradigma da mediocridade nada tem a ver?
Não é possível que acreditem que a gente acredite nisso. Nada é mais parecido com a realidade paralela e esquizofrênica que embala os delírios boçalnaristas, do que o tratamento dispensado a personagens das novelas globais como se fossem 'parceiros' do dia a dia dessas pessoas escravizadas ao receituário dessa indústria de alienação.
Não por acaso, alguns dos expoentes da ideologia das fake news são atrizes globais, que sustentam a coerência com o absurdo a que foram sutilmente acorrentadas como ícones e hoje, abandonadas pela emissora, vagam pelo mundo como símiles da Glória Sawnson do filme 'Crepúsculo dos Deuses', de Billy Wilder; enquanto a Globo exercita a dialética da empulhação, ora afirmando um mundo paralelo ora negando, quando lhe é conveniente.
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