Ciro Gomes chamou os estados do centro oeste brasileiro de 'Califórnia brasileira', pela plantio, colheita e exportação da soja sugerindo que são os novos primos ricos do agronegócio brasileiro.
Todavia, hoje, a administração alfandegária informou que a China importou, no mês passado, 85% menos daquela commodity do que havia feito no mês correspondente do ano anterior, optando por comprar dos EUA.
Evidentemente que dois fatores podem influir nesse esfriamento, em relação ao mercado brazuca, primeiro as agressões diplomáticas do atual governo brasileiro contra o país asiático; e segundo o desmatamento na Amazônia e Pantanal.
A médio prazo, isto refletirá na nossa Califórnia e a região sentirá os nefastos efeitos econômicos da estupidez ideológica do governo federal, (des)orientado por um macróbio senil e delirante que mais parece personagem de filme do Ed Wood.
Um exemplo singelo dessa prosperidade que pode ser comprometida, o Cuiabá, clube recentemente promovido à Série A do Campeonato Brasileiro vem gastando dinheiro a rodo com a formação de um time que se anuncia altamente competitivo.
A última notícia vinda de lá, dá conta que o clube assedia Dedé, zagueiro que já foi titular da seleção brasileira e atualmente tenta desvencilhar-se do Cruzeiro na justiça; pois bem, o Vasco foi atrás do zagueiro e ofereceu salários de R$200 mil/mês.
Agora, surgiu o emergente Cuiabá e ofereceu salários mensais ao atleta de R$400 mil/mês, ou seja, dobrou a oferta do tradicional clube carioca que, mesmo estando na Série B, é um dos clubes detentores de maiores patrimônio e conquistas históricas do país.
Fica, então, no ar a pergunta: se a soja tiver seu valor reduzido em razão da ausência de mercado internacional haverá como manter esse alto padrão, inclusive nos esportes, do poder aquisitivo matogrossense, ou veremos novamente avião com carregamento de pasta de cocaína apreendido na fazenda de algum magnata da soja?
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