Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

A FSP chia, mas não rompe com a 'ditabranda'



O jornalista gaúcho Moisés Mendes tem toda a razão quando afirma, "A Folha esquece de admitir que a própria Folha, em recomendação interna aos jornalistas, uma semana antes do primeiro turno da eleição de 2018, determinou a todos os profissionais da casa: não tratem Bolsonaro como um candidato da extrema direita".

Trata-se de lembrar o papel não só da Folha, mas de toda a mídia partidarizada e conservadora que adotou uma postura pró Bolsonaro, adotando junto a defesa intransigente do golpismo que depôs uma presidenta honesta e ungiu ao cargo um ladravaz que preparou o terreno para o beneficiário do golpe, justamente o sucessor fascista que a Folha agora renega.

Falta, ainda, lembra Moisés, a Folha nominar alguns dos que acusa em seu editorial de hoje como fazendo parte "dos Jagunços de Bolsonaro", se acha que o ministro da Justiça Sérgio Moro, que usa a pasta criminosamente pra abafar qualquer investigação a respeito das ligações do clã com as milícias, jagunço ou ainda o considera paladino da moral e presidenciável.

Por tudo isso, é hora dos petistas iniciarem uma campanha cobrando dessa mídia parideira do fascismo tormentoso que ora crítica, uma autocrítica em que reconheça seu papel preponderante na ascensão da jagunçagem, admitindo erro na concepção de uma 'ditabranda', agora rediviva no comando do Planalto e pronta para ranger os dentes contra quem admoestar o capitão. 

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