Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Golpismo em queda. Rejeição a Bolsonaro atinge níveis temerários


Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo 8/XII indica que o índice de aprovação a Jair Bolsonaro oscilou de 29% para 30% na primeira semana de dezembro, dentro da margem de erro do levantamento, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A taxa de reprovação ao governo, que havia crescido de 30% para 38% nos primeiros oito meses após a posse de Bolsonaro, agora caiu para 36%, variação que também está dentro da margem de erro.

O Datafolha entrevistou 2.948 pessoas em 176 municípios do país na quinta 5/XII e na sexta 6/XII.

A rejeição a Bolsonaro é mais alta do que a de vários de seus antecessores no Planalto ao final do primeiro ano de mandato. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) era aprovado por 41% da população ao fim do primeiro ano, Lula alcançou 42% e Dilma Rousseff (PT) tinha 59% de aprovação a essa altura.

Apenas Michel Temer (MDB) e Itamar Franco chegaram ao fim dos primeiros doze meses de gestão com reprovação maior que a de Bolsonaro agora. Um ano após o golpe contra a presidenta Dilma, Temer era reprovado por 61%.

A pesquisa Datafolha indicou, ainda, que 39% dos cidadãos acham que a imagem do Brasil piorou no exterior um ano após a posse de Bolsonaro. Outros 25% dizem que o prestígio do país ficou igual e 31% afirmam que ele melhorou. Como comparação, vale destacar que, em dezembro de 2003, no fim do primeiro ano do mandato do presidente Lula, 53% achavam que seu governo tinha contribuído para melhorar a imagem do país no mundo e somente 7% diziam que ela tinha piorado, de acordo com o Datafolha.

Outro dado relevante da pesquisa é a taxa de aprovação ao desempenho do governo Bolsonaro no combate à corrupção, que caiu de 34% para 29%. Enquanto isso, subiu de 44% para 50% a reprovação ao governo nessa área.

Numa escala que vai de 0 a 10, a nota média atribuída pelos entrevistados a Bolsonaro foi 5,1, a mesma de agosto.
(Conversa Afiada)

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