Segundo o Datafolha, Sérgio Moro tem 73% de aprovação à sua gestão no Ministério da Justiça entre aqueles que ganham acima de R$10 mil/mês; e 46% entre os que ganham até R$1800/mês.
Claro que a pergunta é dirigida e visa nitidamente amenizar o desgaste popular do juiz justiceiro que abandonou a toga e foi ser ministro de um governo mal avaliado.
Certamente, uma pergunta feita diretamente a respeito da trajetória do outrora paladino da moralidade no país teria uma outra resposta menos amena e mais de acordo com seu atual e deplorável papel.
Claro que isto não inviabiliza uma candidatura presidencial, pois trata-se de índices acima dos verificados pelo próprio governo, cuja perda de popularidade é sem precedentes para o período.
Mesmo assim, nessa conjuntura, a candidatura presidencial do alcunhado 'marreco de Maringá' é nitidamente dependente da aquiescência de Jair Bolsonaro, sem o que tende a naufragar.
Fica, então, a tal candidatura em stand by ante os inúmeros cenários que possam surgir a partir do que for descoberto como feitos desabonadores da famiglia em diversos verões passados.
Sobra disso tudo aquela verdade popular incontestável. Assim como no futebol, quando o povo começa a fazer "ola" é porque o jogo não agrada; da mesma forma na política, quando no primeiro ano de governo já começam as especulações sobre sucessão, é porque o inquilino da presidência constitui-se em um tremendo fiasco.
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