Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Será?


A queda do ministro da Justiça, Sérgio Moro, já é vista como certa nos bastidores do Planalto. Nesta quinta-feira (12), uma longa reportagem da Revista Época detalha os motivos para a saída de cena do ex-juiz federal e, pelas redes, o nome do general Guilherme Teophilo (PSDB), Secretário Nacional de Segurança Pública, tem sido apontado como sucessor do “super Moro”.

Humilhado por Jair Bolsonaro e com cada dia menos poder dentro do governo, Sérgio Moro já estaria de malas prontas para desembarcar do governo. Segundo o colunista Guilherme Amado, da Época, Moro já definiu qual seria sua gota d’água: a demissão de Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal (PF) e sua substituição por alguém que não seja indicado pelo Ministério.

Essa decisão faz parte de acúmulos de nove meses de desgaste, tendo que lidar com atitudes de Bolsonaro que visam minar a popularidade do antes “super-ministro”, que mantém um índice de aprovação bem superior ao do polêmico presidente mesmo com as reportagens da Vaza Jato. Além disso, ele não se sente em casa na Esplanada: reprova o linguajar de Bolsonaro e mantém contato apenas com Paulo Guedes e Eduardo Villas Bôas.

Ciente que a fritura pode gerar uma queda do ex-juiz federal, o presidente já teria um substituto para o posto. O general Guilherme Teophilo, candidato ao governo do Ceará pelo PSDB e nomeado por Moro para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, seria o escolhido para função. O tucano é defensor do golpe militar e diz que não houve ditadura militar no Brasil, mas um “contragolpe democrático” com o objetivo de desmontar uma “estrutura comunista” que levaria o país ao socialismo.

O nome de Teophilo passou a circular com uma certa força nas redes bolsonaristas nos últimos dois dias após uma declaração de que ele, ao lado de Moro, teria desarticulado o PCC e o Comando Vermelho, indicando que ele pode receber uma apoio da base do presidente caso as especulações se confirmem.
(Revista Forum)

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