Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Governador defende interesses de multinacional da mineração e duas nações indígenas podem desaparecer por isso


E a moda pegou. Depois do procurador do estado, gestão Jatene, conseguir que a ministra Carmen Lúcia(STF) revogasse decisão do TJE paraense que mandava pagar o piso salarial dos professores, agora é o governador Helder Barbalho que vai ao ministro Dias Toffoli e consegue a suspensão da decisão do TRF-1 que proibia a Onça Puma(Vale) de continuar matando envenenados os índios xicrin e kaiapó, com o lançamento de seus rejeitos no rio Caeté.

Na verdade, a empresa teria ignorado a decisão judicial desfavorável, datada de dois anos atrás, e continuado com suas atividades assassinas, conforme ficou constatado na decisão do desembargador Antonio Souza Prudente, que aumentou a multa que a empresa deveria pagar pela desobediência para R$200 mil/dia, o que resulta em uma valor em torno dos R$20 milhões devidos pela Vale pelo crime ambiental genocídio praticados.

Como a decisão de Toffoli dificilmente será revertida, então, os mil empregos festejados pelo governador paraense como garantidos com a volta da atividade criminosa da subsidiária da multinacional do minério que nos explora, estará ao lado das centenas de mortes dos integrantes daquelas nações indígenas que serão praticamente exterminadas, sem falar dos danos irreversíveis ao citado rio, fadado a virar pântano. Lamentável!

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