Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 16 de junho de 2019

O futebol peladeiro do Papão



Entendimento entre presidente e ex-presidentes, reunião de avaliação, contratações de mais jogadores, pode até ser Messi, Mbapé e Sterling, nada disso resolverá a situação do Papão se não profissionalizarem sua gestão do futebol...profissional.

O Paysandu é, seguramente, o único entre os 50 melhores do ranking da CBF que treina apenas em um período, aproveitando mal o fato de disputar uma competição em que atua apenas uma vez por semana, por isso não evoluiu um milímetro do campeonato regional pra cá.

Pra se ter uma ideia da moleza que é ser jogador profissional do time bicolor, depois da partida de ontem foi concedida folga e a reapresentação da equipe será segunda-feira próxima, à tarde, e para um treino regenerativo. Só se for regeneração hepática.

O Flamengo, por exemplo, teve seu jogo, domingo último contra o Fluminense, encerrado por volta das 21hs. Pois bem, segunda à tarde os jogadores já estavam fazendo seu regenerativo, muscular, ressalte-se, e preparando-se para o jogo seguinte.

O elenco do Paysandu treina duas horas por dia, pela manhã ou à tarde, enquanto os outros clubes das principais divisões nunca se exercitam por menos de 4 horas/dia. Exemplo do desatino é o atacante Nicolas, que voava quando chegou de Santa Catarina e hoje arrasta-se em campo, vitimado pela indolência que acomete o Papão há anos. Até quando?

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