Todo mundo sabe que o cargo de ministro de estado é de confiança, sendo o ocupante demissível a qualquer tempo, dependendo da quebra de confiança depositada pelo chefe do Poder Executivo.
Ainda assim, torna-se ilegítimo, logo, insustentável no cargo, qualquer ministro pego delinquindo contra a ordem legal do país, em nome de eventual viès ideológico por exemplo.
E foi o que aconteceu com esse celerado, ora homiziado no MEC, que teria solicitado ter acesso a dados sigilosos de estudantes, sabe-se lá com que finalidade, sabe-se apenas que a solicitação é criminosa.
A solicitação teria sido feita pelo titular do MEC, Abraham Weintraub, a Elmer Vicenzi, então presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais(INEP), pretensão rechaçada, obviamente.
Resultado: exoneração de Vicenzi, que é delegado do Polícia Federal, do comando do INEP. Ou seja, aquele que agiu dentro dos limites legais caiu e o malfeitor ficou, como se guardião da política de governo.
Mesmo que fosse. Trata-se de iniciativa eivada de ilegalidades e agressões à ordem democrática do país devendo ambos, o ministro delinquente e a iniciativa governamental nefasta, serem imediatamente repudiados e atirados ao lixo da história. Simples assim.
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