Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

PODRIDÃO



De noite, a absorta presidenta do TSE reúne os advogados dos dois candidatos, circundada pelos sisudos Edson Fachin e Luís Roberto Barroso, e pede moderação na violência e pudor no uso dos abjetos fake news.

Imediatamente, ambas as representações empenham suas respectivas palavras que obedecerão as recomendações da Corte eleitoral, prometendo dar um basta naquele comportamento boçal que fez do Mestre Moa vítima fatal.

Na manhã seguinte, hoje, veio o gigantesco e debochado desmentido da campanha do candidato do PSL, através da revelação feita pelo jornal Folha de São Paulo, de que conteria a torrente de fakes despejados contra eleitores a fim de difamar criminosamente os concorrentes.

Pelo jornal, ficamos sabendo que 156 empresários inescrupulosos gastaram R$12 mil cada um, sem que esse dinheiro conste da contabilidade da campanha do beneficiário, ou seja, uso indecente do Caixa 2, pra derramar uma série de injúrias e difamações contra o adversário neste segundo turno.

Difícil dizer qual diploma legal inerente as eleições não foi violado nessa vil iniciativa de empresários e candidato, assim como é flagrante o deboche contra a presidenta do TSE e ministros que julgaram ser possível uma conversa civilizada com as duas partes, sendo que uma delas nutre desprezo atroz pela civilidade.

Assim, essas eleições que começaram marcadas pelo casuísmo e desprezo togados por direitos fundamentais da pessoa humana, inscritos na Constituição Federal e Tratados Internacionais, caminha para um desfecho ainda mais patético, com os beneficiários do desprezo pela lei fazendo chalaça com os próprios integrantes do Poder Judiciário.

Difícil dizer para onde caminha esta República diante dos olhos internacionais, depois dessa revelação deplorável. desgraçadamente, com jeito de mais uma vilania tolerada pelo Poder Judiciário, que abre mão do seu papel institucional e assume o timão de um barco à deriva barco no rumo do pântano institucional vivido desde o golpe de 2016, vilipêndio que nos dará um soba travestido de chefe de estado. Lamentável!

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