Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

Ao vivo é muito pior


O agiota Henrique Meirelles teria a graça do personagem Raimundo Flamel, do conto 'Nova Califórnia', de Lima Barreto, não fosse um sombrio destruidor da vida dos mais humildes.

Pra quem não lembra, Flamel faz alquimia com ossos exumados do cemitério transformando-os em ouro. Tinha a intenção de aguçar a cobiça dos habitantes da pequena cidade e mostrar que amavam mais o ouro do que seus entes queridos, assim como Meirelles ama mais o dinheiro do que respeita direitos.

Meirelles foi o artesão do golpismo que mandou ao cemitério do desperdício 7.400 obras públicas, paralisando-as irresponsavelmente a fim de fazer sobrar dinheiro para remunerar o rentismo flibusteiro financiador do golpe que depôs Dilma e ungiu ao poder uma quadrilha de malfeitores.

Pois bem, agora o candidato/banqueiro surge com a ideia de jerico de retomar as obras, divulgando aberta e impunemente a intenção delinquente de usar o BNDES na retomada daquilo que assassinou friamente há dois anos, sem dar satisfações do custo eleitoreiro dessa vilania.

Em um país sério isso dá cadeia. Aqui, nesses tempos de banditismo explícito, vira plataforma de campanha com direito a desdém ao Código Penal vigente e à Lei da Improbidade Administrativa.

Desgraçadamente, aquilo que é direito e muitas vezes foi conquistado às custas de muitos sacrifícios virou moeda eleitoreira nas mãos de alguém que vive da desgraça alheia, principalmente daqueles 65 milhões de inadimplentes que os agiotas da laia desse Meirelles espremerão até a última gota de sangue. Lamentável! 

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