Descobriram a pólvora. Que a unificação desse bando de siglas fisiológicas em torno de Geraldo Alckmin tem como efeito imediato ligar a candidatura do tucano ao odiado Michel Temer.
Por isso, mais cedo do que o esperado alguns camundongos já saltaram fora dessa canoa golpista, sendo o primeiro a pular o partido do Paulinho da Força.
Escaramuças regionais e desgaste pela imagem que será vista dessa candidatura trarão outras defecções, ou ensejarão a prática do nada saudável esporte da trairagem.
Lá adiante, quando Geraldinho Merendão não conseguir ultrapassar o jagunço Bolsonaro, provavelmente a candidatura deste começará a receber adesões oportunistas.
Aí será a hora da direita voltar a exercitar o discurso do ódio, exacerbar o fanatismo religioso e desviar o foco programático político para temas comuns ao datenismo televisivo.
Na prática, significaria a eleição de um Congresso bem parecido com o atual, o que exigirá enfrentamento de discursos, cabendo aos candidatos do campo progressista ao legislativo a tarefa de desconstruir o blábláblá direitista.
Trata-se de tarefa quase tão importante quanto a eleição de Lula na medida em que a base conservadora do atual Congresso, financiada pelo dinheiro sujo amealhado por Eduardo Cunha, terá que ser derrotada e enterrada sua condição de cavalo de Tróia da democracia brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário