Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Ameaça à democracia


O juiz Sérgio Moro continua sendo uma ameaça à democracia brasileira, pela sua postura discricionária e refratária ao cumprimento da lei.

Claro que isto ocorre porque instâncias superiores do Poder Judiciário permitiram esse protagonismo acima das leis e eminentemente político. Era conveniente no script da ruptura do regime democrático.

Mesmo com o conceito em baixa junto à opinião pública, continua fazendo papel de enfant gaté da mídia cúmplice do golpismo, que ainda o trata como herói e ele segue encenando a farsa.

Ontem(25), o dito juiz participou de debate no reacionário e sectário jornal Estado de São Paulo onde voltou a vomitar sua diatribes golpistas, justamente onde se encontra a essência do golpismo.

O togado curitibano não tem sequer o cuidado em medir as palavras e disse com todas as letras ver o processo eleitoral como um "risco para a Lava Jato".

Ou seja, para ele a vontade soberana da população brasileira poderia até ser sacrificada, caso ficasse comprovada sua capacidade de devolver o país à democracia.

O fascistoide togado acha que seu brinquedo malino, ofertado pelo FBI, é a purificação do país e, como tal, deve ser preservado no altar dessa hipocrisia moralista.

As imagens valem mais que as palavras, principalmente quando essas têm um sentido inverso daquilo que fingem querer significar.

Com efeito, a fé cega morista, na necessidade de ascensão daquilo que ele tenta impor como "lideranças honestas", tem o valor de uma nota de três reais, conforme está registrado no álbum de fotografias dessa farsa.

Como disse o ministro Barroso, do STF, o senador tucano Aécio Neves, por exemplo, possui currículo de delitos mais extenso do que 90% dos que hoje cumprem pena em regime fechado nas penitenciárias do país.

No entanto, o togado curitibano mostrou um desembaraço incomum na pose para fotos ao lado dessa liderança nada honesta, conforme a palavra de alguém que sabia do que falava.

Por isso, é necessário que os candidatos a representar o povo brasileiro nos poderes Executivo e Legislativo alertem para o risco dessa ameaça vinda do Poder Judiciário.

Pior. Emanada por uma voz transbordando daquele moralismo fascista que detesta a convivência entre pensamentos discordantes e investe-se de um poder patológico na busca do triunfo do pensamento único.

Não que Moro deva ser tema central do debate eleitoral, todavia, é preciso gastar boa parte desse tempo de debates a fim de desnudar o caráter falsário dessa contraditória e hipócrita onda falso moralista que mídia e lava jato tentaram impregnar na consciência nacional.

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