Nesses tempos de vaca não reconhecer bezerro, chama a atenção o porradal fundamentalista que come nas hostes da Assembléia de Deus.
É que depois que Zequinha Marinho, vice-governador do Pará, rompeu com o seresteiro fracassado e titular do governo, Simão Jatene, uma parte manteve-se fiel ao governador rachando o rebanho daquela seita.
Em geral, a ciência política costuma ensinar que esse tipo de divisão gera enfraquecimento de uma agremiação política, comprometendo planos futuros.
Diante disso, é provável que o prejuízo seja inevitável. Mais grave, ainda, é a perspectiva de isso ocasionar a diminuição da bancada da Biblia por essas bandas.
Agora, sem poder contar com a fortuna roubada por Eduardo Cunha pra bancar essas candidaturas, certamente que essa perda no Pará tende a repercutir em outros estados com os mesmos efeitos negativos.
Melhor para o povo brasileiro que se verá livre de uma das bancadas mais ruins que o parlamento já conheceu, ao tentar impor uma agenda reacionária em que o Legislativo foi encarado como salão de doutrinações de reacionarismos diversos. Já vão tarde!
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