Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Simão e o chapéu alheio



Qual é a base legal para que o governador Simão Jatene ache-se no direito de perdoar dívidas de prefeituras municipais com o instituto previdenciário dos servidores do estado?

Ou o raciocínio é o mesmo usado outrora pra cobrar uma contribuição de um ou dois reais de cada servidor, depois extinguir a tal cobrança sem qualquer prestação de contas desse dinheiro?

Sabe-se que o referido instituto encontra-se deficitário, logo, não pode estar fazendo cortesia perdoando débitos que foram contraídos a partir de tomada de decisões equivocadas.

Agora, é esperar que OAB e SINTEPP consigam esclarecer o tamanho dessa bondade com o dinheiro alheio, antes que seja decretada a inviabilidade do instituto.

Se fosse sério, o MP estadual já deveria ter tomado providências e obrigado o governo do estado a abrir as contas a fim de explicar os porquês dessa medida.

Infelizmente, há mais mimos trocados entre Simão e o Parquet do que pode imaginar o nosso vão serviço público estadual, daí a necessidade de intervenção da sociedade civil.

Diante do descalabro ocorrido no Rio de Janeiro, onde servidores ainda não viram sequer a cor do décimo terceiro salário de 2016, qualquer indício de negligência governamental é vista com desconfiança.

Enfim, o que se espera é que esse monstrengo governamental seja exorcizado, antes que cause danos psicológicos seguidos de danos materiais. Afinal, como sabiamente dizia Gonçalo Duarte, desgraça só quer começo.

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