Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Já não se faz mais golpistas como antigamente



Alguns analistas sérios parecem preocupar-se com a adoção de um mal ajambrado semi presidencialismo, que os pais da cleptocracia, Gilmar Mendes e Michel Temer, estariam preparando para o ano que vem.

A admirável jornalista Tereza Cruvinel chega até a dizer que essa manobra é o verdadeiro golpe dentro do golpe, que seus mentores arrumaram para continuar mandando para além do resultado das eleições do ano que vem.

Não sei, não. Mas tá com jeito que terá o mesmo destino do outro golpe dentro do golpe, aquele que o PSDB pretendia dar em MT, via Rede Globo, para depois assumir a presidência mesmo sem voto para tal.

Assim como a privataria foi jantada pela esperteza pemedebista, que expôs toda a podridão dos éticos midiáticos do PSDB, alguns até continuando a comportar-se como assecla de Temer, esse semi presidencialismo parece não ter futuro.

Por exemplo, caso Lula seja eleito, certamente que teremos um plebiscito que revogue essa chicana, tal e qual aconteceu com o parlamentarismo tancredista durante o governo João Goulart.

Especialmente porque esse aborto jurídico seguramente não obedecerá o rito constitucional para consolidar-se e será imposto inicialmente sem passar pela consulta plebiscitária.

Retomada a normalidade, na hipótese de uma vitória de Lula, repita-se, haveria o restabelecimento da ordem legal e isto implicaria na realização do plebiscito exigido. Aí os clepttocratas perderiam de goleada.

A não ser que essa manobra seja uma forma de ganhar tempo pra fazer o golpista/mor fugir do país e assim evitar que faça companhia a Geddel, Henrique e Cunha no bureau desses.

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