Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Farsa Jato e governo golpista são faces da mesma moeda



Impressionante como até os poucos serenos articulistas do PIG não conseguem fugir da bitola maniqueísta, na hora de avaliar a disputa entre o governo golpista e a malsinada operação que tentou tirá-los de circulação a fim de ungir um tucano, conforme o enredo(frustrado) do golpe dentro do golpe.

Claro que dentre esses serenos não estão elencados Janio de Freitas, Luís Fernando Veríssimo, Mauro Santayana, Mino Carta e mais alguns poucos sobreviventes do jornalismo pré-1964, que conseguiram manter seu desassombro e distanciamento do modelo 'sim senhor, patrão'.

Esses poucos que transpiram honestidade e respeito à profissão, como Bernardo Mello Franco, acabam engrossando a fila da turma do deixa disso na hora de criticar a Farsa Jato, bem como vitimizá-la na hora dos embates com o golpismo temerário.

Apenas referências vagas aos atos dos integrantes daquela força estranha e envolta em uma cachoeira de suspeitas, conforme denunciam blogueiros de grande capacidade investigativa como Luís Nassif, Paulo Henrique Amorim, Kiko Nogueira, Fernando Brito, dentre outros, mas sem jamais levar ao público consumidor do que produz o PIG aquilo que sabem através do que sabem sobejamente aqueles que acessam as redes sociais.

Ora, essa convivência pacífica com a linha bandalha e leviana adotada pelas empresas que os empregam acaba causando grandes dificuldades argumentativas na hora de fechar raciocínios. Na falta desse pedaço, resta a resignação com a vitimização da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário.

Nenhuma crítica ao carcereiro/condenado, o famigerado 'Japonês da Federal', nada a respeito dos delegados que faziam campanha política e viraram algozes políticos dos seus desafetos; muito menos em relação a procuradores marqueteiros em um momento, em outro cúmplices dos quadrilheiros golpistas; sem falar do poder Judiciário que reúne nem tão secretamente com a quadrilha usurpadora, sem contar a omissão cúmplice com ícone desse banditismo usurpador chamado Eduardo Cunha, só tirado de circulação após concluir seu serviço sujo.

Não há, enfim, vilões ou vítimas nesse processo que caminha para a desmoralização geral com o fim da Farsa jato e desgoverno Temer, mas duas faces da mesma moeda, das trinta moedas ofertadas a vendilhões que cumpriram um sórdido papel de usar instituições públicas para praticar alta traição. Simples assim!

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