Especialista em sensacionalismo barato, o Diário do Pará acirra sua campanha anti Paysandu a fim de dar uma força ao mau desempenho bicolor e fazer com que o time caia pra Série C.
Há pouco, o site de notícias do jornal estampa um título catastrófico dando conta que os funcionários do PSC estão com salários atrasados, fato desmentido nas linhas da própria notícia, revelando que excepcionalmente os salários desse segmento correspondentes ao mês oito deste ano serão pagos sexta-feira próxima.
A finalidade parece ser dar vazão à balela de Remo e Paysandu não viverem um sem o outro quando, na verdade, é a mídia que necessita urgentemente desses dois públicos a fim de garantir seu próprio faturamento.
Na década de 1970, o Remo foi praticamente um out sider nas disputas locais, sem que isto abalasse qualquer um dos dois; assim como no início deste século trilharam caminhos diferentes não sendo, com efeito, essa a razão da decadência azulina ora verificada.
Papão e Leão jogam, quando muito, quatro ou cinco partidas ao ano, sendo que o time da Curuzu vai bem obrigado nas suas finanças, enquanto a desdita azulina está longe de decorrer da falta de disputas nesses clássicos. É fruto de sucessivas e péssimas administrações, quando até roubo da renda clube ocorreu dentro de sua sede social ocorreu..
Por isso, esse tipo de jornalixo movido a espetaculosidade não constrói nada, antes, ao contrário, destrói. Pior é parecer ser essa a intenção dos autores dessa imundície.
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