Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

O papel ridículo de um bufão

Nova York - EUA - Presidente Michel Temer faz o discurso de abertura da 72 Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) (Beto Barata/PR)
Nova York - Presidente Michel Temer faz o discurso de abertura da 72ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Beto Barata/PR




























Além de ser um ladravaz repugnante, Michel Temer é uma vergonha diplomática. Mais do que beijar a mão do celerado Donald Trump, o discurso proferido pelo vil golpista na abertura da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas  é patético porque flagrantemente tudo que ali estava escrito foi por determinação do DEA estadunidense.

Nada mais foi do que o aquecimento para o desfiar de bravatas que fazem parte da diplomacia muito peido pouca merda do destrambelhado estadunidense.

E Temer prestou-se a esse papel ridículo porque sabe que sua política externa é inexistente, vive apenas de dissimulações ridículas, daí o mundo virar as costas para quem significou o retrocesso e a perda da referência internacional construída por Lula e Dilma.

Por exemplo, quando Temer enfatiza em seu discurso o imbroglio entre EUA e Coreia do Norte, logo após ser convocado a comparecer na Casa Branca para um encontro com o bufão Donald, é óbvio que o fez porque carente de reconhecimento apega-se à migalha que atiram em sua direção em troca de fazer serviço sujo.

Quando diz "O desmatamento é uma questão que nos preocupa, especialmente na Amazônia”, após todas as iniquidades cometidas contra a região, contra seus povos e contra seu patrimônio natural, causa pânico na medida em que essa preocupação não passa de recado que fará tudo aquilo que o Tio Sam exigir.

É o agachamento exigido para que o invasor imperialista pise no seu lombo pra subir no muro e pular pro quinta do vizinho. É a disponibilização de nossas fronteiras ao aparato bélico estadunidense a fim de facilitar a torpeza contra o povo venezuelano.

Desde os tempos do ridículo D. João VI não se via um governante falar em nome do Brasil de forma tão subalterna. Aquele pelo menos não nasceu aqui e tentava salvar a própria pele lá pelas bandas da Europa, enquanto Temer age de forma tão torpe movido apenas pelo sentimento de manter aquilo que usurpou, mesmo que pagando o preço da renúncia de nossa soberania.


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