Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

O day after da pemedebização tucana


Pemedebização tucana trouxe um probleminha extra: a privataria ainda sonha chegar ao poder pela via eleitoral, julgando bastar pra isso impedir a candidatura Lula.

Já o PMDB sempre concentrou suas forças em ser majoritário no parlamento e, quando deu, chegou à presidência pelo atalho golpista.

Nesse sentido, mesmo depois da passagem do flagelo Temer  sua legenda continuará forte eleitoralmente, na medida em que adubou o poder econômico dos seus coronéis.

À privataria restou o papel de linha auxiliar, muita arrogância pra sonhar com a volta aos tempos do 'príncipe' e muita fé no papel da decadente midiazona, sua comparsa.

Não está sendo fácil. Aécio e Serra parecem já ter jogado a toalha, restando a disputa entre os paulistas Dória e Alckmin, com ligeira vantagem para o segundo.

Aécio continua presidente de fato e já anunciou para dezembro o nome do candidato à sucessão de Dilma, no pleito do ano próximo.

Isto cria problemas para o prefake mata mendigo, que acaba de completar o primeiro de um mandato marcado pela decepção. Além do pouco tempo no cargo, o que poderá fazer cair sobre ele a maldição da promessa serrista, que jurou ir até o fim e pegou o beco logo após a jura.

Destroçado por ser afamado como vil golpista, o PSDB corre o risco de sequer ter presença no segundo turno, antecipando o fim da carreira do 'Santo'.

Ilhado, abestado e desmascarado o prefake seguirá também no rumo da insignificância, proporcionando o fim da hegemonia tucana de um quarto de século em São Paulo.

Deslocado desse eixo, se não cometer tolices paulistas continuará forte em vários estados. Mesmo em São Paulo restarão algumas lideranças regionais que permitirão a sigla continuar relevante no Poder Legislativo.

Ou seja, provavelmente o PSDB disputará com o PMDB a hegemonia política em certos rincões, alheio e resignado com a falta de perspectiva de voltar a sonhar com o passado mandonista. Credo!

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