Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Monstros só podem dar luz a monstros


Aécio Neves roubou, cheirou, ameaçou mandar matar mas manteve seu mandato de Senador, blindado que é pela toga omissa e cúmplice dessa sua vida dedicada à prática de crimes diversos na esfera pública e privada.

Continua senador e presidente de direito do PSDB, enquanto de fato assume a tarefa partidária o também senador Tasso Jereissati a fim de manter aparências sisudas, como se o afastamento do vulgo 'Mineirinho' tivesse algo a ver com ética na política.

Agora, Tasso está prestes a ser defenestrado da presidência dos tucanos porque está sendo responsabilizado pelo programa partidário, veiculado ontem na tevê, em que pede desculpas pelo mau passo dado pela legenda em apoio ao golpe.

Como é sabido por todos, Tasso é o golpista mais arrependido no covil da privataria e tem batido de frente com outros correligionários que não comungam desse arrependimento e ficaram furiosos com a abordagem do tal programa, a cara de Tasso mas não refletindo posição majoritária.

Afigura-se, então, um quadro de queda do tapa-buracos cearense e a volta do mineiro maroto à presidência da legenda, aliás, apenas antecipando algo que estava previsto para acontecer em dezembro próximo, conforme o próprio Aécio havia anunciado.

Pode significar, ainda, que os tucanos defenderão o tal 'Distritão', modelo eleitoral que liquida os partidos e fortalece os coronéis, mantendo a cumplicidade entre Temer e Aécio, PMDB/PSDB, mesmo que o presidenciável tucano, provavelmente Geraldo Alckmin, seja prejudicado nesse modelo.

E mesmo que tucanos de plumagem mais espalhafatosa sejam contra, como FHC, por exemplo, que já deu declarações públicas contra esse famigerado modelo eleitoral herdado da primeira metade do século passado, coisa que não influencia Aécio, cujo procedimento parece ainda ser orientado pelo quanto pior, melhor, adotado desde quando foi derrotado por Dilma Rousseff, em 2014.

Assim, chegaremos a 2018 sob a hegemonia política do golpismo e vítimas dos mentores dessa patranha que ora nos atormenta. Por isso, qualquer solução teratológica daí surgida é a coisa mais plausível do mundo, inclusive um regime que se pretende parlamentarista tendo como 'rainha da Inglaterra' o abominável jagunço Bolsonaro. Credo!

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