A Folha de S.Paulo publicou, na última quarta-feira (9), informações inverídicas e baseadas unicamente em delações, sem provas, contra a senadora Gleisi Hoffmann. Trata-se de um vazamento ilegal ao jornal de um inquérito da Polícia Federal.
As informações serão desmentidas no curso do processo, mas é importante discutir a forma como o jornal publica essas informações. Basta analisar as outras denúncias da mesma edição, que envolvem outros políticos na Lava Jato, para perceber que só se faz referência ao PT.
As siglas dos demais políticos raramente são citadas, como no caso em que o envolvido é o senador Aécio Neves, do PSDB. Há uma clara intenção de relacionar o PT com a corrupção.
Nesse caso, fica claro que a reportagem trata todas as informações vazadas como se fossem verdades absolutas, mesmo sem terem sido ainda analisadas por um juiz.
A linguagem da reportagem e as referências às informações são completamente diferentes das usadas em textos que se referem ao presidente golpista Michel Temer, por exemplo, sempre tratadas com a devida cautela pela Folha, padrão que deveria ser adotado para todos.
Infelizmente, fica cada vez mais claro que a linha editorial influencia o conteúdo das reportagens nos grandes jornais brasileiros.
(Assessoria de Imprensa PT/ Agência PT de Notícias)
Nenhum comentário:
Postar um comentário