Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Fim prematuro


Fim de governo é assim mesmo: tudo fica exposto à bisbilhotice alheia, inclusive  dos adversários que se beneficiam da mágoa de algum integrante magoado, mas que vislumbra nesse término sua redenção pessoal e atirando, na vã esperança de arranjar abrigo em outro "barco".

No caso do atual governo paraense, nem estamos assim tão perto de seu término, em dezembro do ano que vem. No entanto, seus resultados são tão pífios que a população já o dá como encerrado.

Aliás, se não fosse pelo enorme baú de maldades que abriu contra a população que o elegeu, que o digam os profissionais da educação pública, não seria estapafúrdio afirmar que foi um governo que sequer começou.

Recorde-se que, no final do seu mandato anterior, Jatene já dizia que não queria ser candidato, que estava mal de saúde, que era contra a reeleição e por aí iam suas justificativas pra abandonar a vida pública.

Consta que foram empresários que o convenceram a recandidatar-se, inclusive da área de comunicação, sob a desculpa de ser o único capaz de impedir a volta dos Barbalhos ao governo do estado.

E foi. Todavia, o custo do sacrifício feito pelo privata inapetente é até hoje sentido na pele do povo paraense como uma ferida que parece não sarar nunca, ao contrário, parece caminhar para a fatalidade da gangrena.

Por isso, quando a mídia que a ele se opõe dá em detalhes os passos de sua rotina absenteísta percebe-se que o atual governador está parece aqueles xerifes velhos de filmes de bang bang. Não tem mais força pra cumprir seu dever e só espera a chegada de um mais jovem a fim de passar-lhe a estrela e ir embora pro seu ranchinho.

Nem tão singelo assim. O quadro deixado por Simão traz, sim, o rastro de uma tragédia que, entre outras coisas, vê um número alarmante de jovens perder a vida nessa guerra civil diária sob o comando do tráfico e milícias, mercê desse enfado.

Junto, lá se vai o futuro de um dos territórios mais ricos do país, que afunda vítima da irresponsabilidade de alguém que passou na vida das pessoas brincando de estadista, quando na verdade se tratava apenas de um embusteiro.

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