Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A opinião pública nos tempos do ódio


O sucesso sem precedentes do governo Lula é o maior fator da disseminação pela elite e classe média do ódio contra o próprio ex-presidente e ao Partido dos Trabalhadores.

O recalque foi ainda maior porque Lula veio pra consertar a tragédia de um governo comandado por alguém oriundo desse andar de cima, personagem que foi saudado a priori como exemplo de governante, mas cujos resultados estão entre os mais deploráveis de nossa história.

Rebentos institucionais desse segmento seguem fomentando esse sentimento mesquinho, como se fosse a redenção do país após a mídia cúmplice dessa farsa difundir ondas de falso moralismo a fim de confundir a opinião pública.

Perdida, a população brasileira segue entre o mal dissimulado discurso midiático, que anunciou uma nova moral pública, mas fez tornar ao comando do país a mais repugnante quadrilha de malfeitores da época da privataria.

Assim, entre o ódio de si mesmo e a perplexidade diante das agruras ora enfrentadas, o povo brasileiro não percebe que foi apartado de seu protagonismo importante em um regime democrático, enveredando pelo caminho da apatia, conforme querem os inquilinos do poder.

E ao não perceber que o ódio travestido de moralismo é ardil visando essa alienação, fica indiferente a barbaridades como as verificadas hoje, quando um juiz simplesmente determinou, através de medida liminar, que uma universidade baiana fosse proibida de conceder um título de doutor honoris causa a Lula, enquanto outro togado tenta proibir que uma milionária suíça doe uma quantia retirada de sua fortuna ao mesmo Lula.

Em um país que vivesse dentro da normalidade social isto teria causado uma grande onda de indignação, pelo ódio classista e persecutório que exprime. No entanto, dado o histórico recente de sandices dessa natureza praticada por 'homens e mulheres de bens' em nome da moral e da lei, a apatia travestida de indiferença nos impede de refletir profundamente sobre os tempos obscuros que vivemos presentemente. Haverá conserto?

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