Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Lava Jato criou crime perfeito: roubar, delatar e ficar impune



Afinal, a Lava Jato está mesmo diminuindo a corrupção no Brasil ou está aumentando? Dependendo do que você entender por corrupção, apesar de o senso comum dizer que está combatendo – e, portanto, diminuindo –, pode estar aumentando e, até, incentivando.

“Ah, esse blogueiro não passa de um ‘petralha’ que tem bandido de estimação, dirá a direita energúmena batizada pelo criador do termo “petralha” como “direita xucra”.

O que é a “direita xucra”? É um bando de psicóticos que seguem o Jair “enrustido” Bolsonaro e que se auto afirmam engendrando insultos sexuais – hummm… Freud explica.

O mais engraçado é que um defensor da tese – que este blogueiro compartilha – de que a Lava Jato estimula a corrupção, em vez de combater, é o criador do termo mais cretino, mais nazifascista, mais burro que já foi criado neste país: o termo “petralha”.

Reinaldo Azevedo – e isso eu sempre disse – pode ter qualquer defeito que se lhe queira atribuir, mas é um homem de rara inteligência, dono de uma verve cortante.

De certa maneira, eu o admiro. Só não o admiro de todas as maneiras porque não foi capaz de prever no que daria exacerbando os baixos instintos da direita xucra.

Mas, voltando ao ponto, Azevedo e eu concordamos plenamente com a seguinte tese: a Lava Jato estimula os grandes corruptores premiando-os enquanto persegue e pune os pequenos corrompidos.

Vou lhe fazer uma pergunta, caro leitor: quem é que causa mais dano ao país, o corruptor ou o corrompido?

Como você vai combater a corrupção se quem compra os políticos corruptos não só não é punido como é premiado ficando com tudo que roubou?

A Lava Jato não combate a corrupção, combate uma safra de corruptos e de supostos corruptos, sem falar nos acusados injustamente de corrupção por corruptores que dizem o que a República de Curitiba quer em troca de premiar os ladrões de dinheiro público.

Tomemos como exemplo aqueles que o humorista Gregório Duvivier apelidou de “irmãosley”, ou seja, Wesley e Joesley, da JBS. Corromperam milhares de políticos, enriqueceram com isso, delataram os corrompidos, embolsaram os lucros que a corrupção lhes proporcionou e ficaram impunes…

Há negócio melhor do que esse? Quem diz que não há nem sou (apenas) eu, mas o ex-herói da direita xucra: Reinaldo Azevedo.
(Eduardo Guimarães/ Blog da Cidadania)

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