Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Imundície global


A reporcagem da agência Globo, a respeito do preso da vez pela Farsa Jato Aldemir Bendine, distribuída e publicada por outras pocilgas impressas, já começa no seu título com um primor de delinquência.

Afirma que o preso era o "homem o governo Dilma na Petrobras", clara má intenção de sugerir a incautos leitores que o dito cujo foi pego com a boca na botija fazendo falcatruas em favor do governo legítimo e honesto, deposto com ajuda da Globo por um consórcio de bandidos.

Nas linhas menos visíveis, consta a informação que conta: o dito cujo assumiu a Petrobras em fevereiro de 2015, portanto, cinco anos após a unção de Dilma ao cargo de presidenta da República, logo, não passa de vigarice a afirma global.

A famigerada reporcagem também atribui a Bendine as tarefas que marcaram a firme atuação de Graça Foster à frente da estatal do petróleo durante quase todo o governo Dilma, essa sim, pessoa de confiança a quem Moro fez de tudo pra difamar e não conseguiu.

Foi Graça que "limpou" a companhia da presença de diretores que lá estavam desde os tempos privatas, por indicação da dupla PSDB e PMDB, que a Farsa Jato convenientemente ocultou agindo somente a partir de 2003.

Aliás, o agora detento foi colocado lá na Petrobras após intensa pressão política dos que sentiram prejudicados pelo trabalho profilático de Foster e condicionaram a manutenção de apoio político ao estancamento"dessa porra", pra usar uma expressão do assaltante Jucá.

A bandidagem escrevinhada também afirma que Bendine ascendeu funcionalmente no Banco do Brasil, de onde é funcionário de carreira, com a chegada do PT ao Planalto. Mas não diz que Bendine não foi o único e que nos governos petistas esses cargos de confiança passaram a ser ocupados por esses funcionários de carreira.

Enfim, trata-se de enredo novelesco em forma de reporcagem, onde os protagonistas são repaginados e passam a exercer papel fictício, de acordo com as conveniências nefastas do "diretor" dessa meleca, assim como os fatos são processados em alguma latrina e com a mesma finalidade: provocar ilusionismo moralista. Triste!.

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