A glória do Papão e o jornalixo liberal

Quando foi denunciado por contrabando de aeronave pelo Ministério Público Federal, o comando do Grupo Liberal resolveu defender-se no melhor estilo mafioso.

Incapaz de enfrentar a procuradora responsável pela denúncia, resolveu usar seus veículos midiáticos pra esculhambar o dono de uma empreiteira pelo simples motivo de ser casado com a promotora.

Mortos pelo cansaço porque o MPF não se submeteu à solerte chantagem, abandonaram a perseguição ao empresário cujo pecado era ter vínculo familiar com uma agente do cumprimento da lei, pecado mortal na visão de quem vive à margem desse cumprimento.

No entanto, fiéis ao uso indecente e recorrente do achaque, agora investem contra outro grupo empresarial do mesmo ramo. Confesso não saber ainda o porquê, apenas tenho a certeza que não se trata de crítica legítima, mas apenas mau uso de suas mídias contra quem contraria seus interesses argentários.

Com efeito, reduzir uma experiência coletiva e vitoriosa na direção do Paysandu nos últimos cinco anos a um desejo voluntarioso de um determinado clã é forçar a barra dos fatos.

Pior: classificar as citadas gestões como "marcadas por retrocesso" significa mau caratismo em seu estado mais absoluto.

Desde que o grupo que ora comanda o Papão assumiu, o clube virou um dos de melhor administração do futebol brasileiro, a ponto de ser patrocinado pela Caixa Econômica Federal, cuja exigência para receber o tal patrocínio é honrar seus compromissos pecuniários em dia.

E faz tudo isso sem ajuda do dinheiro fácil do governo do estado do Pará, ao contrário desse grupo midiático e parasitário contumaz da bonomia privata, que derrama rios de dinheiro público em troca de elogio fácil.

Ressaltando, ainda, que a citada família difamada pelo jornalixo liberal há gerações participa da vida do glorioso Papão e muito contribui para essa história virtuosa do clube, que felizmente já ultrapassou as fronteiras do nosso estado.