Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 3 de março de 2017

Chegamos ao ápice da canalhice. Foi um delinquente que sentenciou uma inocente


Aécio Neves é talvez hoje o político mais envolvido com a roubalheira que a justiça finge investigar. Se tivesse sofrido 1% da execração midiática a que Lula foi submetido certamente já estaria fazendo companhia a Eduardo Cunha no banho de sol curitibano, na Guantânamo morista.

No entanto, continua senador e articulista de um jornalão de São Paulo, onde frequentemente deita falação moralista reprovando o comportamento de gente muito mais séria do que ele.

Ladrão dos dinheiros de Furnas, dos dinheiros estaduais de Minas Gerais, ao construir um centro administrativo superfaturado, dinheiros da Petrobras através de esquemas conhecidos, mais uma vez de MG quando construiu um aeroporto público em terras de sua família, enfim, mega delatado pelo rosário de falcatruas cometidas ao longo de sua trajetória de político, espera-se que tenha chegado ao fim esse reino da impunidade.

Mas, não pode passar despercebido do povo brasileiro a situação de um dos comparsas de Aécio, o hoje senador e ex-governador mineiro Antônio Anastasia, beneficiário declarado da propina paga pela Odebrecht à sua campanha vitoriosa de senador, conforme declarou o ex-executivo daquela empresa Benedito Júnior.

Foi Anastasia o relator no Senado Federal do processo que resultou na cassação da presidenta Dilma Rousseff. Ou seja, estamos diante de um caso raro de teratologia jurídico/política em que o delinquente sentencia o honesto.

Com efeito, isto é o clímax de um processo persecutório em que o juiz ignorava fatos que revelavam os culpados, pois este já havia sido escolhido antes mesmos das investigações, agora chega-se ao ponto de total desmoralização dessa investigação mambembe que já dura três anos e produziu a maior trapalhada judiciária de nossa história.

Assim, qualquer passo adiante que se dê sem levar em conta essa aberração, do meliante sentenciar a a inocente, significará o opróbrio definitivo de um Poder Judiciário já envolto em todas as desconfianças quanto ao seu comportamento.

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