Primeiro, Simão foi beneficiário da gaveta do STJ por longos 12 anos{vai mais uma dose?} até ver o processo que o acusa de receber propina da Cerpasa, em troca de perdão tributário, transcrever.
Agora, corre o risco de ter seu atestado de honestidade atirado ao lixão da dupla suja Zenaldo/Pioneiro, depois que o MPF recorreu e o mesmo STJ já decidiu por sua ampla maioria de votos, mesmo ainda faltando alguns ministros votar, que o caso deve prosseguir e que o tempo não apagou coisa nenhuma a acusação, rasgando-se o dito atestado.
Simão pode até terminar esse mandato governamental{em Roma, Veneza, Paris ou sabe-se lá onde}. Todavia, sua inelegibilidade está mais perto que nunca, o que pode obrigar a privataria paraense a recorrer à velha solução Flexa Ribeiro. Este, por sua vez, deve estar em seu íntimo achando levar vantagem por acompanhar o Círio, e não assistir a passagem da santa na Estação das Docas.
De qualquer modo, sem candidato forte na disputa para o governo e senado o PSDB do Pará corre o risco de voltar a 2011, quando foi dependente do poder do Barbalhismo na missão de voltar a governar o estado, só que com uma particularidade: a condição de linha auxiliar nesse retorno.
Principalmente se sua principal liderança estiver inelegível, já que seus dois mais importantes gestores na cena política, a citada dupla do lixão, continuarem provocando a ira da população e sem bala na agulha pra fazer a mídia amiga reverter essa antipatia colossal.
Em um fim de semana onde o indefectível Paulo Preto voltou à cena do crime após delação de um doleiro, tudo leva a crer que o inferno astral da privataria tucana, após décadas de impunidade, terá um capítulo especial na terra destruidora de famas. Será?
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