Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

O homúnculo



Aécio Neves teve cerca de 50 milhões de votos para presidente da República, em 2014, mas optou pela solução golpista.

Desde sua saída do processo eleitoral, desprezou essa votação admirável, até então jamais alcançada por seus antecessores Serra e Alckmin, e uniu-se a Eduardo Cunha para derrubar Dilma, golpear a democracia e incendiar o país. Ou seja, desprezou não só a sua votação, a vontade soberana do eleitor.

Mesmo delatado, seguiu em pregação pautada no mais abjeto moralismo hipócrita votando contra tudo que era do interesse do país que vinha do governo. Postou a bancada do partido que presidia como linha auxiliar dos malfeitos cunhistas.

Por fim, como mau perdedor, votou a favor do golpe jurídico/parlamentar/midiático que tirou da presidência uma mulher honesta e associo-se a bandidagem que assumiu o poder a fórceps.

Hoje Aécio teve o troco que merecia da população: pesquisa CNT de intenção de voto na corrida presidencial para 2018 informa que Aécio está atrás do jagunço Jair Bolsonaro, amargando um risível 4º lugar.

Ou seja, fica claro que a direita tem seu candidato e este não é Aécio, mas alguém com o figurino talhado em 1964, sem retoques, sem maquiagem de bom mocismo, enfim, um truculento assumido.

Com isso parece ficar claro que o fantoche privata não estava a altura do papel que a direita, a mídia conservadora, o vetusto Poder Judiciário e o Poder Legislativo à imagem e semelhança do assaltante Eduardo Cunha lhe conferiram e fez derreter todo esse capital eleitoral em menos de dois anos.

Presidente da segunda maior legenda operadora do golpe contra a democracia, articulista do jornal de maior circulação no país, beneficiário da facciosa forma de atuar do jornalixo tupiniquim, que evita dar repercussão aos inúmeros malfeitos cometidos pelo senador mineiro, ainda assim, amarga um quarto lugar nas pesquisas, o que ressalta sua desimportância política, fruto de uma trajetória deplorável pessoal e como homem público.

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