Direita, esquerda, expoentes do direito, todos pedem a exoneração do carniceiro Alexandre Moraes do Ministério da Justiça, diante de sua negligência em tratar com seriedade as advertências do que poderia ocorrer, e acabou acontecendo, no presídio amazonense, posteriormente em Roraima.
Claro que dentre todos esse clamores, se o temerário assaltante do poder popular ouvir alguém, certamente será o ruído emanado lá da toca dos Marinho. Afinal, aquele consulado o criou e pode ser o que o fará virar pó, logo, não é bom contrariá-los.
Antes disso, e tentando mitigar os efeitos da incompetência e truculência com que o assunto foi tratado na seara do golpismo, Temer exonerou um aprendiz de facínora que ocupava um espaço destinado ao debate de políticas para a juventude, que clamou por mais sangue. Dos outros, claro.
De qualquer modo, aos poucos o golpista temerário vai sarneyzando seu ministério só colocando aqueles que contam com o aval da Vênus Platinada. Os demais, aqueles com a cara do Eduardo Cunnha, aos poucos vão sendo mandados pra bem longe com a evidente orientação de submergirem a fim de que a polícia os esqueça.
Nesse ritmo, em caso da consumação do golpe dentro do golpe, quando o 'Príncipe da Privataria' for ungido, modificará pouquíssima coisa da corja ministerial herdada ficando marcado a ferro e fogo com rótulo golpista.
Para um octogenário desacreditado e com passado tão desabonador, uma nódoa a mais na sua folha corrida pouco importará, desde que volte a rosetar no Palácio do Planalto, rodeado de rapapés e salamaleques da corja piguenta se achando o máximo. Só isso.
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