A Semob, sigla de Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém{PA}, bem que poderia adotar outra alcunha, tamanho o descaso com o fluxo eficiente do tráfego.
Sem entrar em maiores detalhes, salta aos olhos o que ocorre na via principal de acesso ao centro da cidade, avenida Almirante Barroso, que a tal Semob inundou de semáforos e câmeras para o controle da velocidade.
Até aí, tudo bem porque são recursos ofertados pela tecnologia pra que se controle excessos, aliás, que se dão em grande quantidade naquela área.
O que não dá pra entender é o estapafúrdio em forma de planejamento, como se fosse racional. Por exemplo, foi colocado um sinal no cruzamento da avenida com a travessa Vileta, no entanto, menos de cem metros dali há uma passarela de pedestres.
Mais adiante, na frente da Sotreq, há outra passarela e foi colocado um sinal quase embaixo da dita cuja, coisa de cinco a dez metros de distância.
Curioso é que esse método 'tranca rua' contrasta com o uso irresponsável dado à pista do mal ajambrado BRT, transformada em via expressa sem maiores cuidados com a integridade de distraídos que por ali transitam.
O resultado, como está registrado, são dezenas de mortes ao longo do ano passado nessa via, contrastando com todo o esforço feito pra congestionar a mais movimentada artéria belenense, contradição típica de uma administração que reclama ter recebido uma herança maldita da antecessora, no caso, ela mesma, conforme relata hoje o Repórter Diário.
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