Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 31 de janeiro de 2016

"Acusaram Lula de ser dono de frigorífico e castelo. Provaram que ele é dono de uma canoa"







Ex-crítico da Folha e um dos nomes mais conceituados do jornalismo cultural no País, Pedro Alexandre Sanches protestou, nas redes sociais, contra a denúncia de ontem do jornal sobre a canoa de lata da ex-primeira-dama Marisa Letícia; segundo ele, a Folha-2016 se transforma na Veja-2014 e lidera um processo histórico de criminalização do povo pela elite; "didático à beça", escreveu

247 – O jornalista Pedro Alexandre Sanches, ex-crítico da Folha e um dos nomes mais conceituados da área cultura no País, publicou tweets interessantes sobre a denúncia de ontem da Folha sobre a canoa de lata de R$ 4,1 mil comprada pela ex-primeira-dama Marisa Letícia.

Segundo ele, trata-se do histórico processo de criminalização do povo pela elite.

Confira abaixo seus tweets:










O “Escândalo do Barco” é o episódio mais ridículo da história da mídia

O barquinho de Lula ganhouna mídia  proporções do iate Eclypse, de Abramovic
O barquinho de Lula ganhou na mídia proporções do iate Eclypse, de Abramovic

Há uma cena particularmente engraçada no filme Butch Cassidy. No final, Butch e seu companheiro Sundance Kid estão encurralados num canto na Bolívia.

A polícia local pede reforços para o exército nacional. Vão chegando soldados às dezenas, centenas.

O comandante da tropa pergunta num certo momento ao chefe da polícia. “Quantos são?”

A resposta vem seca: “Dois.”

O comandante faz uma careta de espanto. Imaginava um número considerável de bandidos.

“Dois???”

“Dois.”

Lembrei desta cena com o episódio do barco de Lula.

Imagino dois leitores da Folha, que deu o furo como se fosse um novo Watergate, num diálogo assim.

Leitor 1: “Viu essa? Descobriram um barco do Molusco. Pegaram até a nota fiscal. Não tem como negar e dizer que não é dele.”

Leitor 2: “Esse Molusco tinha mesmo que se ferrar. Nove Dedos. Brahma. Deve custar uma fortuna o barco.”

O Leitor 2 mentaliza um iate igual ao de Roman Abramovic, o dono do Chelsea. O nome é Eclypse, e é conhecido como o Iate de 1,5 bilhão de dólares.

Leitor 2: “Quanto custa o barco do Brahma?”

O Leitor 1 mostra quatro dedos.

Leitor 2: “4 milhões de dólares?”

Ele ficou até decepcionado. Que são 4 milhões de dólares diante de 1,5 bilhão?

Leitor 1: “Não. 4 mil reais.”

Leitor 2: “O que??? 4 mil reais???”

Ele estaria menos inconformado se o preço fosse pelo menos em dólar. Numa rápida conta, ele percebeu que poderia comprar uma frota de barcos como os do Brahma.

Leitor 2: “Você tem certeza de que não errou? Não são 4 milhões de dólares? Dá uma conferida no site da Folha.”

O Leitor 1 começa a desconfiar da sua informação. Pensa que deve ter visto errado. O Moro não faria estardalhaço por uma ninharia. Começa a se condenar por passar adiante uma quantia sem sentido. Seu interlocutor vai achar que ele é uma besta, um cara capaz de falar num homem de 8 metros. Pega seu celular e vai checar.

4 mil reais.

Leitor 1: “Tou com um problema de conexão. Não tá dando pra checar. O importante, aliás, não é o preço. É o barco em si. Molusco ladrão!”

E assim se despedem os dois leitores da Folha, rumo ao planeta paralelo em que vivem sob o noticiário do jornal.

Penso neles e penso na mídia.

Os jornais já tinham perdido o pudor em relação ao jornalismo tão desiquilibrado e parcial que praticam.

Agora perderam também o senso do ridículo.

Em minha carreira de 35 anos, vi muitas coisas cômicas, ou tragicômicas, em jornais e revistas. Estava na Veja, por exemplo, quando saiu o “Boimate”, a combinação de boi com tomate, piada de uma publicação científica americana que a revista levou a sério.

Vi a Folha publicar, depois de uma decisão de Fórmula 1 no horário brasileiro da madrugada, um texto com a vitória de Senna e outro com a vitória de Prost, tudo isso numa só página para o leitor ler como lhe conviesse.

Mas nada, rigorosamente nada, se compara em estupidez à tentativa de transformar um barquinho mixuruca num escândalo nacional.
(Paulo Nogueira/ DCM)

Uma visita ao sítio

A renovada notícia sobre obras em um sítio que a família de Lula frequentaria, na paulista Atibaia, dá oportunidade à recuperação de dois casos reais da afinidade rural comum a presidentes e empreiteiros. Embora um caso se passasse na ditadura e outro na democracia, a discrição que os protegeu teve a mesma espessura.

A ótima localização de um sítio em Nogueira, seguimento de Petrópolis, não chegava a compensar o aspecto simplório dada à área, nem a precariedade da casa. Em poucos meses, porém, acabou o desagrado do general-presidente com as condições locais. O terreno foi reurbanizado, a casa passou a ser um moderno bangalô de lazer. Surgiram piscina, uma pista de hipismo, estrebaria, estacionamento e um jardim como as flores gostam. Uma doação da empreiteira Andrade Gutierrez ao general Figueiredo, então na Presidência.

Em poucos anos de novo regime, a Andrade Gutierrez podia provar que sua generosidade não padecia de pesares nostálgicos. Proporcionou até uma estrada decente para a fazenda em Buritis, divisa de Goiás e Minas, que o já presidente Fernando Henrique e seu ministro das Comunicações e sócio Sérgio Motta compraram em operação bastante original. Como a democracia tem inconvenientes, dessa vez a estrada foi guarnecida de um pretexto: era só dizer que serviria a uma área que a empreiteira comprara ou compraria na mesma região.

O sítio que não é de Lula, mas recebeu-o em visitas injustificadas para a imprensa e depois para a Lava Jato, entrou nas fartas suspeições de crime quando "Veja" e logo Folha noticiaram, em abril do ano passado: a OAS de Léo Pinheiro "realizou uma reforma em um sítio a pedido do [já] ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva", área de 173 mil m² dos sócios de um filho de Lula.

A descoberta desse fato deu-se, disse a notícia, nas "anotações feitas por Léo Pinheiro no Complexo Médico Penal, em Curitiba". Mas, como ninguém da Lava Jato falou nada, os jornalistas calaram o assunto por sete meses. Ou até que, em novembro, a opinião pública foi blindada com a aparente notícia de que "a Polícia Federal investiga se a OAS beneficiou a família do ex-presidente" Lula "ao pagar por obras" no sítio "frequentado pelo petista e seus parentes". Mas a obra deixara de ser "realizada" pela OAS para ser apenas "paga" pela empresa.

Nove meses depois da revelação, o sítio reaparece, ainda sem um esclarecimento da Polícia Federal e da Lava Jato: não houve delação a respeito, logo, só se investigassem. Nem por isso faltam novidades: sumiram a OAS e Léo Pinheiro e entrou a Odebrecht, empreiteira da moda. Citada por uma senhora vendedora de material de construção e um carpinteiro, com alegada base em alguns recebimentos que tiveram. E a tal anotação de Léo Pinheiro, que falava em OAS? Outra tapeação?

Figuras imaculadas, deve ter sido para não ver os seus novos bens em tal protelação e barafunda que Figueiredo, Fernando Henrique e Sérgio Motta preferiram que ninguém soubesse deles. Mas o sítio de Atibaia mostra bem o quanto fatos relevantes, pelas suspeitas-já-acusações que os utilizam, estendem consequências no tempo e confundem a indefesa opinião pública.

Como o sítio de Atibaia, há muitos fatos e circunstâncias, não só da Lava Jato, na atualidade brasileira.

O MENTIROSO

O delator Fernando Moura deixou uma pista nos depoimentos em que se desdisse, muito sugestiva de qual deles é o autêntico. No segundo, que desmentia o de suas ofertas para ter direito a delação premiada, negou que José Dirceu fosse o patrono da nomeação de Renato Duque na Petrobras, como a Lava Jato difundiu. Disse que Dirceu foi chamado a dirimir a indecisão final entre dois pretendentes, em reunião a que estava presente também Dilma Rousseff, então da equipe de transição. A indicação foi de Silvio Pereira.

Para quem buscava o prêmio por delação, seria um acréscimo estúpido citar a própria presidente da República como testemunha em narração que fosse falsa, sujeitando-se a um trompaço desmoralizador. Fernando Moura é cínico, mas não é estúpido. Só veio a desdizer o depoimento corretivo porque oprimido pela ameaça, reiterada em público, que lhe fez um procurador da Lava Jato.
(Janio de Freitas-FSP/via GGN)

O QUADRO DA OPOSIÇÃO


sábado, 30 de janeiro de 2016

O barco que está sendo tratado como iate.

A 'prova' do crime
A ‘prova’ do crime


Agora sim surgiu uma prova irrefutável. A de quanto os membros da justiça brasileira, com a ajuda da grande imprensa familiar, além dos idiotas úteis, é claro, estão desesperados para criar um único fato que seja que possibilite, mesmo que supostamente, a incriminação do ex-presidente Lula, de sua família, do PT e de quem mais for necessário para viabilizar uma candidatura PSDBista com mínimas chances em 2018.

A “bala de prata” da vez (já se foram muitas outras) é a “descoberta” de uma nota fiscal da compra de uma canoa em nome de dona Marisa por inacreditáveis R$ 4.126,00.

Esse é o valor de um simples jantar despretensioso que um Fernando Henrique Cardoso poderia pagar numa noite qualquer para tentar esquecer o melancólico lugar de desprezo e esquecimento que atualmente habita.

Mas isso não vem ao caso. Trata-se enfim de dar cabo a uma caçada inglória que já dura mais de duas décadas contra Lula cujos resultados não foram outros senão a sua ascensão ao patamar histórico de maior líder popular desse país.

É um verdadeiro vale-tudo. E na falta de elementos mais sólidos e consistentes que deem sustentação às suas acusações, querem fazer crer que o fato mais do que conhecido de que a família Silva freqüentava o sítio em Atibaia aliado com a compra de uma canoa desprezível se configure como um dos maiores crimes de corrupção do país. Muita paciência.

O problema na verdade é que, quanto mais os paladinos da justiça investigam, mais evidentes ficam as mentiras e suposições que são jogadas aos quatro cantos para interferir e manipular a opinião pública.

Tudo que descobriram de fato até agora é que o triplex, que poderia muito bem ser do ex-presidente, simplesmente não lhe pertence e que o luxuoso iate de milhões de reais que o “genial” Wanderlei Silva afirmou ser da família de Lula não passa de uma canoa mequetrefe que qualquer cidadão comum poderia adquirir.

Que pessoas mal intencionadas como o próprio Wanderlei se utilizem de mentiras e factóides para ludibriar mentes menos preparadas é até compreensível, faz parte da natureza dessa gente.

Mas que isso seja um expediente utilizado por membros da Polícia Federal, do Ministério Público, da Justiça Federal e da grande imprensa nacional, esse sim é um verdadeiro caso de polícia.

Enquanto isso, os bilionários desvios dos magnatas envolvidos na operação Zelotes, sumidades como Eduardo Cunha e seus milhões na Suíça e os comprovados 30% desviados regularmente da merenda de crianças pelo governo de Geraldo Alckmin são sistematicamente esquecidos.

Ao que tudo indica, o que estamos presenciando nesse exato momento no Brasil nada mais é do que uma das maiores ofensivas já vistas nesse país contra o Estado Democrático de Direito e contra o verdadeiro combate à corrupção.

E o mais estarrecedor é que tudo isso está partindo justamente das instituições que deveriam assegurar o fiel cumprimento da Constituição.
(Carlos Fernandes/ DCM)

Minas reproduz programa de sucesso da prefeitura de SP para transexuais e travestis

Minas reproduz programa de sucesso da prefeitura de SP para transexuais e travestis
Nesta sexta-feira (29), Dia Nacional da Visibilidade Trans, o governo de Minas Gerais lançou um projeto inspirado no modelo de sucesso do Transcidadania, da prefeitura de São Paulo. A promessa é que, a partir da formação de um grupo de trabalho, sejam desenvolvidas políticas públicas para travestis e transexuais.

Intitulado Cidadania Trans, o grupo irá estudar e mapear os grupos de maior vulnerabilidade social no estado e desenvolver atividades de inserção no mercado de trabalho, reintegração social e resgate da cidadania para essa parte da comunidade LGBT.

A política adotada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), na capital paulista, implementada em janeiro de 2015, é vista como um marco de reconhecimento internacional e pioneirismo no Brasil, e, por isso, usada como exemplo pelo projeto mineiro. “Vai ser um dos grandes nortes para a construção nas nossas políticas”, acentua o coordenador Especial de Políticas da Diversidade Sexual da Sedpac, Douglas Miranda.

O trabalho será desenvolvido pela Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) de Minas Gerais, juntamente com as secretarias de Educação, Saúde e Trabalho e Desenvolvimento Social. O grupo contará também com quatro representantes da sociedade civil ligados à defesa dos direitos LGBT.

A Universidade Federal da Minas Gerais auxiliará na pesquisa e diagnóstico da comunidade de travestis e transexuais no estado e proverá dados sobre grupos de maior vulnerabilidade, violências sofridas e causas de exclusão.

“É importante ressaltar que o projeto fará com que essas pessoas tenham acesso ao mercado de trabalho, por meio de cursos de qualificação profissional, além do acesso à saúde pública, por meio dos ambulatórios trans e à escola”, informa Miranda.

A oferta de oportunidades que garantam aos transexuais e travestis o acesso à educação e a permanência no mercado de trabalho é uma antiga cobrança dos movimentos sociais, afirma o coordenador. Entretanto, segundo ele, para tornar essa parcela da sociedade realmente cidadã é preciso propiciar qualificação profissional e subsídios para que eles possam manter-se em sala de aula, até que sejam inseridos no mercado de trabalho.

“Queremos que atinja os mesmos moldes do Transcidadania, em São Paulo. Um programa muito claro, que mostra que não se consegue acessar as políticas públicas sem que seja dada uma bolsa formação. Algo que deverá ser estudado pelo governador Fernando Pimentel (PT)”, avalia Miranda.

Exemplo a ser seguido – O exemplo paulistano que tanto fala o representante mineiro celebrou um ano, com a formatura de 100 alunos, no último dia 20 de janeiro. Com o Transcidadania, duas das alunas que cursaram o ensino médio e foram aprovadas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo informações da assessoria da prefeitura da capital paulista.

“Fizemos, enquanto poder público, uma aliança com uma das populações mais vulneráveis, sinalizando assim para toda a sociedade que ninguém vai ficar para trás”, declarou o prefeito Fernando Haddad (PT), durante a cerimônia.

“Essa pessoa que era renegada agora vai frequentar uma universidade, assumindo sua identidade e lutando pelo próprio destino. Isso acaba beneficiando toda a sociedade”, completou o petista.

Em Minas, Douglas Miranda lamenta que, em mais de 20 anos, o governo estadual não tenha realizado nenhuma política pública para a comunidade LGBT, principalmente para travestis e transexuais. “É isso que queremos mudar agora. Fazer com que o movimento social tenha voz dentro do governo e que sejam feitas ações participativas para podermos mostrar, através de orçamento e de ações muito específicas, como iremos atender a esse público”, afirma.

“A gente começou esse programa com muita dificuldade pela ausência de iniciativas, experiências e referências ao construir uma política como essa, e ao construir uma política pública séria para essa população”, confidenciou o coordenador de Políticas para LGBT da prefeitura de São Paulo, Alessandro Melchior, também durante a formatura da primeira turma do Transcidadania.

“Elas voltam a sonhar, elas voltam a planejar um futuro. E começam também a questionar, porque até então era tudo muito óbvio: a não aceitação, a discriminação na escola, a não aceitação do nome social e do direito delas de usarem o banheiro”, pontua a pedagoga do Transcidadania, Paola Alves de Souza.
(Agência PT de Notícias)

Indignado com perseguição a Lula,senador Requião manda Folha Tucana a PQP

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O senador Roberto Requião (PMDB-PR) expressou sua indignação com a manchete da Folha deste sábado, ao se posicionar nas redes sociais; "O crime de Marisa? Não os mandarei se lixar nas ostras! Mas vão à PQP", escreveu; na edição da Folha, a ex-primeira-dama Marisa Letícia ganhou a manchete principal por ter comprado uma canoa de lata, por R$ 4,1 mil, para ser usada num sítio que ela e ex-presidente Lula frequentam; recado de Requião se estende a todos que tentam, a todo custo, inviabilizar politicamente aquele que foi o presidente mais popular da história do País
Paraná 247 –Sem rodeios e sem meais palavras, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) expressou sua indignação com a Folha de S. Paulo e com aqueles que empreendem a caçada ao ex-presidente Lula, com denúncias nem sempre consistentes.

"O crime de Marisa? Não os mandarei se lixar nas ostras! Mas vão à PQP", escreveu Requião, postando ainda a imagem da canoa de lata, comprada pela ex-primeira-dama por R$ 4,1 mil.

Neste sábado, a Folha noticiou, em sua manchete principal, que uma aquisição de Marisa Letícia – a canoa de lata – a aproximaria do sítio em Atibaia (SP), usado pelo ex-presidente e seus familiares (leia mais aqui). Ocorre que Lula jamais escondeu que frequenta a propriedade, registrada por Jonas Suassuna, sócio de seu filho.

Graças a esses escândalos, o governador paulista Geraldo Alckmin, que tem exonerado vários auxiliares graduados por suposto envolvimento na máfia que desviava dinheiro da merenda escolar, se julgou numa posição confortável para qualificar Lula como uma pessoa "sem limites" éticos (confira aqui), provocando reação imediata do ex-presidente (leia aqui).

A reportagem da Folha ao menos teve o mérito de revelar que Lula, que já alvo de várias montagens na internet como se estivesse passeando em iates de luxo, pesca numa canoa de lata (leia aqui).

Com denúncias como a de hoje, o objetivo óbvio é tentar inviabilizar a volta de Lula, que deixou a presidência como o líder político mais popular da história do País.

Além do triplex que não é do Lula, vamos falar dos iates, dos jatinhos e do Rolls-Royce que ele não tem

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Eles são sócios-fundadores do Instituto Millenium, o IPES/IBAD do século 21
Não é difícil entender que a casa-grande está apavorada com a possibilidade do retorno de Lula à Presidência
Incomodavam-me, em outros tempos, os sorrisos do sambista e do futebolista. Edulcorados pela condescendência de quem se crê habilitado à arrogância. Superior, com um toque de irônica tolerância. Ou, por outra: um sorriso vaidoso e gabola.

Agora me pergunto se ainda existem sambistas e futebolistas capazes daquele sorriso. Foi, aos meus olhos, por muito tempo, o sinal de desforra em relação ao resto do mundo, a afirmação de uma vantagem tida como indiscutível. Incomodou-me, explico, considerar que a vantagem do Brasil, enorme, está nos favores recebidos da natureza e atirados ao lixo pela chamada elite, que desmandou impunemente.

Quanto ao sambista e ao futebolista, não estavam ali por acaso. Achavam-se os tais, e os senhores batiam palmas. Enxergavam neles os melhores intérpretes do País e no Carnaval uma festa para deslumbrar o mundo.

O Brasil tinha outros méritos. Escritores, artistas, pensadores, respeitabilíssimos. Até políticos. Ocorre-me recordar a programação do quarto centenário de São Paulo, em 1954, representativa de uma metrópole de pouco mais de 2 milhões de habitantes e equipada para realizar um evento que durou o ano inteiro sem perder o brilho.

Lembro momentos extraordinários, a partir da presença de telas de Caravaggio em uma exposição do barroco italiano apresentada no Ibirapuera recém-inaugurado, até um festival de cinema com a participação de delegações dos principais países produtores.

A passar pela visita de William Faulkner disposto a trocar ideias com a inteligência nativa. Não prejudicaram a importância da presença do grande escritor noitadas em companhia de Errol Flynn encerradas ao menos uma vez pelo desabamento do primeiro Robin Hood de Hollywood na calçada do Hotel Esplanada.

A imprensa servia à casa-grande, mas nela militavam profissionais de muita qualidade, nem sempre para relatar a verdade factual, habilitados, contudo, a lidar desenvoltos com o vernáculo. Outra São Paulo, outro Brasil.

Este dos dias de hoje está nos antípodas, é o oposto daquele. A despeito da irritação que então me causava o sorriso do futebolista e do sambista, agora lamento a sua falta, tratava-se de titulares de talentos que se perderam.

Vivemos tempos de incompetência desbordante, de irresponsabilidade, de irracionalidade. De decadência moral, de descalabro crescente.

Falei em 1954: foi também o ano do suicídio de Getúlio Vargas, alvejado pelo ataque reacionário urdido contra quem dava os primeiros passos de uma industrialização capaz de gerar proletariado, ou seja, cidadãos conscientes de sua força, finalmente egressos da senzala.

Não cabe, porém, comparar Carlos Lacerda com os golpistas atuais, alojados na mídia, grilos falantes dos barões, a serviço do ódio de classe. Lacerda foi mestre na categoria vilão, excelente de fala e de escrita.

Os atuais tribunos de uma pretensa, grotesca aristocracia, são pobres-diabos a naufragar na mediocridade. Muitos deles, como Lacerda, começaram na vida adulta a se dizerem de esquerda, tal a única semelhança. Do meu lado, sempre temi quem parte da esquerda para acabar à direita.

Os sintomas do desvario reinante multiplicam-se, dia a dia. Alguns me chamam atenção. Leio, debaixo de títulos retumbantes de primeira página, que o ex-ministro Gilberto Carvalho admitiu ter recebido certo lobista.

Veicula-se a notícia como revelação estarrecedora, e só nas pregas do texto informa-se que Carvalho convidou o visitante a procurar outra freguesia. De todo modo, vale perguntar: quantos lobistas passam por gabinetes ministeriais ao praticar simplesmente seu mister? Mesmo porque, como diria aquela personagem de Chico Anysio, advogado advoga, médico medica, lobista faz lobby.

Outro indício, ainda mais grave, está na desesperada, obsessiva busca de envolver Lula em alguma mazela, qualquer uma serve. Tanto esforço é fenômeno único na história contemporânea de países civilizados e democráticos. Não é difícil entender que a casa-grande está apavorada com a possibilidade do retorno de Lula à Presidência em 2018, mesmo o mundo mineral percebe.

Mas até onde vai a prepotência insana, ao desenrolar o enredo de um apartamento triplex à beira-mar que Lula não comprou? A quem interessa a história de um imóvel anônimo? Que tal falarmos dos iates, dos jatinhos, das fazendas, dos Rolls-Royce que o ex-presidente não possui?

Este não é jornalismo. Falta o respeito à verdade factual e tudo é servido sob forma de acusação em falas e textos elaborados com transparente má-fé. Na forma e no conteúdo, a mídia nativa age como partido político.
(Mino Carta- Carta Capital/ Viomundo)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

SOCIOLOGIA DA PILHAGEM


A direita raivosa, imbecilizada e dissimulada

São infundadas as suspeitas do Ministério Público de São Paulo e são levianas as acusações de suposta ocultação de patrimônio por parte do ex-presidente Lula ou seus familiares. Lula e sua esposa Marisa Letícia nunca esconderam que ela adquiriu, em 2005, uma cota da Bancoop, paga em prestações mensais, que foi declarada no Imposto de Renda. Mas nunca foram proprietários de apartamento em qualquer condomínio da Bancoop ou de suas sucessoras. A verdade ficará clara no correr das investigações.

Nota do Instituto Lula a respeito da acusação calhorda, de um procurador tucano não menos, que pretende investigar o porquê de Lula não ter declarado ao fisco um apartamento que não lhe pertencia.

O ex-presidente aceitou o convite de Satyarthi e se colocou à disposição da nova iniciativa. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Nesta quarta-feira (20), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu Kailash Satyarthi, ganhador do Prêmio Nobel da Paz em 2014. O indiano, que é ativista pelos direitos das crianças, foi recebido na sede do Instituto Lula e veio a São Paulo fazer um convite a Lula.

Satyarthi está formando um conselho com a presença de outros ganhadores do Prêmio Nobel e líderes mundiais para colocar em pauta questões como trabalho infantil, tráfico de pessoas e o trabalho escravo. O ativista afirmou a Lula que está em busca de pessoas que sejam uma “voz moral” no mundo e que “essa voz estaria incompleta sem o senhor".

O ex-presidente agradeceu o convite e aceitou participar da iniciativa capitaneada por Satyarthi. Segundo Lula, “o Brasil está fazendo sua parte” no combate ao trabalho infantil através de “políticas de inclusão social que nos fizeram avançar muito”. “Não podemos permitir retrocesso”, disse. “As mulheres e crianças subiram um degrau em termos de direitos humanos, mas ainda pode subir outros mais”, completou. O ganhador do Nobel disse que Lula é “não apenas o presidente dos pobres, mas o economista dos pobres”. O ex-presidente afirmou preferir ser chamado de “amigo dos pobres”.

Satyarthi também agradeceu a Lula por ter feito “campanha para incluir a causa do trabalho e da exploração infantil nas metas do miênio” da Organização das Nações Unidas (ONU). “Isso ajudou muito”, afirmou. “O senhor foi o primeiro líder mundial a se comprometer com essa questão”, relembrou. Os dois já haviam se encontrado em 2013, no Instituto Lula.

Aí está a razão pela qual a direita raivosa e imbecilizada usa de todos os meios para tirar Lula do cenário político nacional por se tratar do mais respeitado político brasileiro internacionalmente. Não o querem candidato em 2018, apesar de afirmarem que ele já não tem o prestígio de outrora; e não querem sequer que esse 'antipático' saia por aí defendendo as candidaturas lançadas pelo seu partido ou aliados, pois sabem que isso é um risco de se tornar êxito. Ora, se Lula já não influencia por quê a perseguição?
(Com informações do Instituto Lula)


Preparando a tunga ao bolso do povo


Já corre a boca pequena na cidade, e onde há fumaça há fogo, que Zenaldo Lorota Jr já trama um aumento do preço da passagem do ônibus, segundo o mesmo boato para R$3,00, como sempre, acima da inflação do período.

Desde que assumiu o comando da PMB, em 2013, o indefectível alcaide já reajustou o preço das passagens em 50%, bem acima da inflação do período, atualmente menos de 30%. Além disso, desde que assumiu, Zenaldo tomou pra si o discurso dos exploradores da permissão dos ônibus, sempre recitando a vigarice que os aumentos exorbitantes seriam para melhorar a frota que desserve o sofrido usuário.

É evidente que, em um regime capitalista, o empresário que investe busque o retorno desse investimento em forma de lucro. No caso de Belém, o que ofende é a desfaçatez com que o prefeito, eleito pelo voto popular, opere em desfavor da população mais humilde, incentivando a ganância e o desrespeito a tudo quanto é diploma legal vigente em nome desse ganho indecente. E o Ministério Público só faz cara de paisagem. Lamentável!

Forçando a barra



Jornal GGN - Sobre se a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) utilizava ou não o sistema de cotas, o Jornal Nacional da Rede Globo entrevistou o promotor de Justiça José Carlos Blat, que não só afirmou que não havia cotas, como também garantiu que o imóvel era de Lula. O ex-presidente negou que era dono e confirmou o sistema da Bancoop, assegurando-se por uma lei brasileira de que "toda cooperativa funciona por meio de cotas".

De acordo com a Lei nº 5.764, que define a Política Nacional de Cooperativismo, no Capítulo VI:"Art. 24. O capital social será subdividido em quotas-partes, cujo valor unitário não poderá ser superior ao maior salário mínimo vigente no País". A lei estabelece, ainda, todos os critérios para a aplicação de cotas aos cooperados.

Para a reportagem, a equipe do Jornal Nacional mostrou imagens do promotor questionando a porteira do condomínio Solaris, no Guarujá:
Promotor: Todos sabem aqui que esse apartamento é dele, do Lula e da Marisa.
Porteira: Com certeza. Só não está no nome dele.
Promotor: Mas que é dele, é dele.
Porteira: Já veio aqui, pra mim é dele.

"Na Bancoop não existem cotas, a Bancoop não é um consórcio, a Bancoop ela oferecia unidades habitacionais. Todos, sem exceção, compraram apartamentos ou casas e ao longo do tempo pagaram as prestações devidas à Bancoop que depois colocou um sobrepreço indevido, ilegal. Então todas as pessoas que compraram da Bancoop compraram coisas concretas, ou seja, unidades habitacionais, apartamentos e casas. Não existem cotas da Bancoop", garantiu o promotor.

Por outro lado, a Bancoop não se classifica como um "consórcio", mas como uma "cooperativa habitacional", como o próprio nome diz. Como tal, deve seguir as regras estabelecidas pela lei. Ainda de acordo com o artigo 4º , "as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados".




A resposta do advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, trouxe outros dados, assegurados pela lei.

"Toda cooperativa funciona por meio de cotas, conforme uma lei que vale para todo o País. No caso das cooperativas habitacionais, como a Bancoop, os associados se reúnem para realizar projetos residenciais a custo mais baixo. Ao final da obra, cada cota passa a equivaler a uma unidade, que pode ou não estar pré-definida. Qualquer que seja o nome que se dê a este sistema, o fato é que o ex-Presidente Lula e sua família nunca foram proprietários de um apartamento triplex no Edifício Solaris, porque optaram por pedir a devolução do dinheiro investido no projeto", é a resposta completa, omitida em trechos pelo jornal.

Nessa mesma linha de colocar em dúvida o real proprietário e o mecanismo de compra do imóvel, a Folha de S. Paulo preferiu apostar nos argumentos de um vítima do caso ocorrido no edifício pela Bancoop. "Não existe esse papo de cota. Isso é mentira. A Bancoop vendia apartamentos, com o andar e a unidade especificados", afirmou Marcos Sergio Migliaccio, conselheiro da Associação das Vítimas da Bancoop.

Em nota oficial a Cooperativa publicou que, em 2009, consultou os "cooperados de seus empreendimentos" para decidir sobre a continuidade das obras em construção, o que resultou que "alguns empreendimentos fossem transferidos para diferentes empresas construtoras ou condomínio de construções".

"Esse foi o encaminhamento dado ao empreendimento Mar Cantábrico, localizado na cidade do Guarujá, no litoral paulista. Por deliberação coletiva dos respectivos cooperados, adotada em assembleia realizada em 27 de outubro de 2009 e confirmada pela adesão individual de cada cooperado, o empreendimento foi transferido à construtora OAS Empreendimentos. Esse acordo específico de transferência foi homologado pelo Poder Judiciário em 11 de novembro de 2009 (processo nº 1190/2009, do Setor de Conciliação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo)", informou.
(GGN)

Um país que protege Cunha e persegue Lula é um país doente


A Lava Jato perdeu o pudor.

O nome Triplo X, referência sibilina ao mítico ‘Triplex do Lula’ é um acinte. Está claro que se trata de erradicar não a corrupção – mas de caçar Lula.

Fosse outro o propósito você não teria um ataque tão sistemático a Lula enquanto um homem como Eduardo Cunha borboleteia, livre para armar as delinquências em que é mestre.

Era mais honesto batizar a operação como Caça Lula.

Os suíços entregaram de bandeja documentos que comprovam corrupção em níveis pavorosos de Cunha. Ele mentiu, sonegou, inventou desculpas aberradoras e usou até a palavra ‘usufrutuário’ para tentar encobrir sua condição de dono de milhões na Suíça.

Não foi apenas isso.

Depoimentos de fontes variadas coincidiram em relatar ameaças de paus mandados de Cunha contra pessoas que pudessem dizer coisas comprometedoras contra ele.

Vídeos mostraram expressões aterrorizadas de delatores ameaçados por homens de Cunha. Parecia coisa de Máfia. Falaram até na família. Em filhos. Disseram que tinham o endereço para a retaliação.

Não foi um depoimento nesse gênero. Foram pelo menos três, dois de delatores e um de um deputado que era um problema para Cunha na Comissão de Ética que o julga.

Que mais queriam? Que um cadáver amanhecesse boiando num rio?

E as trocas de emails com empresas beneficiárias de medidas provisórias?

Com esse conjunto avassalador de evidências, Eduardo Cunha aí está, na presidência da Câmara, ainda no comando de um processo viciadíssimo que pode cassar 54 milhões de votos.

Cadê a Polícia Federal? Cadê Moro? Cadê uma operação realmente para valer para investigar as delinquências conhecidíssimas de Cunha.

Nada. Nada. Nada.

É uma bofetada moral inominável nos brasileiros. É a completa desmoralização da política.

Enquanto a vida é mansa para Cunha, para Lula é uma sucessão infindável de agressões.

Virou piada que até ser amigo de Lula se caracterize como algo capaz de incriminá-lo. Mas coloquemos o adjetivo certo: é uma piada repulsiva.

Um apartamento banal numa praia banal – a cidade plebeia do Guarujá – adquire ares de uma propriedade suntuosa que Lula jamais poderia comprar. É um tríplex, uma palavra feita para impressionar e ludibriar a distinta audiência.

Não interessa se quatro ou cinco palestras de Lula seriam suficientes para comprar o apartamento. Não interessa se ele tem documentos que comprovam que ele não comprou, afinal, o imóvel.

O que importa é enodoar a imagem de Lula. Caracterizá-lo como um corrupto, um ladrão, um monstro de nove dedos. O maior vilão da história do Brasil.

Alguém – PF, Moro, imprensa – deu um passo para saber se a residência de Eduardo Cunha é compatível com seus rendimentos de deputado? Alguém apurou se ele tem condições de bancar uma vida de fausto para a mulher, à base joias e extravagâncias como aulas de tênis no exterior?

Ninguém.

É um país doente aquele que protege Eduardo Cunha e investe selvagemente contra um homem que cometeu o pecado de colocar os excluídos na agenda nacional como nenhum outro desde Getúlio Vargas.

Estamos enfermos – e Moro e sua Lava Jato são sintomas eloquentes dessa nossa deformação moral.
(Paulo Nogueira/DCM)

Marta Suplicy adere à trapaça da direita

Enlameando o passado

Marta Suplicy acanalhou-se definitivamente ao declarar que Fernando Haddad é o pior prefeito que a cidade de São Paulo já teve. Vale dizer, estou aqui para o que der e vier como a candidata mais competitiva que a direita dispõe pra derrotar o PT, Marta declara também que é anti-PT.

Depois de fazer discurso moralista ao lado do ícone da ladroagem, Eduardo Cunha, agora Marta parece relaxada e no rumo do gozo com a desgraça da população ao absolver Maluf, Pitta e outros larápios que muito contribuíram para que a cidade de São Paulo virasse o inferno de Dante em que se transformou e que Haddad corajosamente enfrenta com soluções admiradas no mundo.

Corredores de ônibus, ciclovias, além de outras intervençõe sem favor da mobilidade urbana, desmantelamento da máfia do ISS, um novo plano diretor que atenda as necessidades do conjunto da população, aplicação de dispositivos do Estatuto da Cidade na perspectiva do reconhecimento inédito da função social do imóvel urbano são alguns dos pontos admiráveis que o atual prefeito paulistano teve coragem de tocar e que inegavelmente mexeram pra melhor no caos anteriormente instalado, bem como capaz de dar vez aos equipamentos disponíveis à maioria da população.

Marta expressa o mesmo ódio demonstrado por Serra, a quando do aniversário da cidade, quando trocou a mensagem positiva pelo festivo evento pela picuinha de aproveitar o momento pra expor sua raiva. Marta goza sem culpa o espaço concedido pela Folha Tucana(FSP)e aproveita pra seguir a orientação do jornal na difusão do único e deplorável instrumento de disputa política que parece disponível à direita.

Serra pelo menos é anti petista desde sempre, daí não ser nada demais sua manifestação de desacordo, ainda que às vezes atente contra os fatos. Já Marta consegue ser mais calhorda na medida em que foi nascida e criada politicamente no interior do PT. Tudo que consta do seu currículo foi conseguido graças à militância do partido que a fez figura uma das mais bem sucedidas da política nacional.

A senadora atirou tudo isso à lata do lixo e fez sua opção por encerrar sua carreira militando ao lado daquilo que é mais delinquente na política de São Paulo. Ou seja, na prática, ela empresta o prestígio adquirido como gestora sob as políticas públicas petistas, e coloca esse prestígio a serviço do conservadorismo, que despreza a saúde pública, que abomina a escola pública, que atirará a lata do lixo o IPTU progressivo, corredores do transporte coletivo, ciclovias,enfim,tudo aquilo que caracteriza uma gestão voltada ao interesse coletivo. Lamentável!

FUNASA e UFRA. Parceria ou cumplicidade?

A Universidade Federal Rural da Amazônia(UFRA) é modelo conhecidíssimo de má gestão universitária, então, por que a Fundação Nacional de Saúde resolve alocar R$7,3 milhões aos cofres da instituição a fim de que elabore um Plano Municipal de Saúde? Qual o know how daquela universidade na elaboração de projetos dessa natureza? Terá sido apenas o tráfico de influência, operado pelo deputado pemedebista José Priante?

Sabe-se que atualmente a UFRA está em vias de fechar seu hospital veterinário, em razão das cagadas de gestão que se arrastam há anos e já passando da hora de sofrer investigação por parte do Ministério Público Federal, principalmente noque diz respeito ao uso do dinheiro público.

Ora, se naquilo que é sua competência ela não consegue dar conta, calcule quando adentrar em seara alheia. Ademais, causa estranheza, ou melhor, não cheira bem essa parceria quando se percebe, por exemplo, que na cidade de Santarém a Universidade do Oeste do Pará, muito mais qualificada, foi estranhamente excluída em favor de uma universidade totalmente alheia à região, logo, ignorante da realidade local. Estranho. Muito estranho!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Dilma terá “frente jurídica” no governo para reagir a “mentiras e agressões”

Ela
Ela

Um ministro do governo Dilma fez uma análise sobre o momento político. O ano de 2016, acredita ele, é decisivo. “Ou reagimos, ou será a derrota do nosso projeto”, afirma.
Uma das medidas principais dessa reação será na área jurídica. “Vamos exigir, para começar, direito de resposta”, conta. “Mentiras e agressões serão respondidas. O importante é não repetir 2015”.

Será organizada uma frente jurídica. “Estamos montando uma estrutura”.

Essa nova postara incluirá o governo como um todo — e também Dilma, evidentemente. O ministro fez uma autocrítica do que chamou de “republicanismo ingênuo”.

A presidente “não pode mais ser chamada de ladra, de vaca impunemente”. “Se não responde nada, a mentira vira verdade”, aponta.

A orientação é a que Lula e Chico Buarque tomaram recentemente. Chico fez saber que o decorador revoltado online João Pedrosa seria processado depois que o caluniou no Instagram de sua filha Silvia Buarque.

“Família de canalhas! Que orgulho de ser ladrão!”, escreveu Pedrosa. Um pedido de desculpas falso como uma nota de 3 dólares e meio não foi o suficiente para demover o cantor.

O playboy que o xingou de “merda” no famoso bate boca no Leblon também está sendo acionado.

Lula está movendo quinze ações cíveis e criminais em São Paulo, Rio e Brasilia. João Doria, que o chamou de “sem vergonha” e “cara de pau”, é um dos que serão interpelados.

À coluna de Mônica Bergamo, seu advogado Cristiano Martins observou que havia “relação entre informações falsas que eram publicadas e a abertura de investigações contra o ex-presidente”.

Decerto que choverão acusações de “cerceamento à liberdade de expressão” etc etc. Mas, num estado de direito, procurar a Justiça para se defender é o básico. Parece inacreditável para alguns, mas faz parte da democracia.
(Kiko Nogueira/DCM)

BRASIL, UM PAÍS DE TODOS


Lula manda Moro entubar o triplex


O ex-presidente Lula não foi sequer citado na decisão do juiz Sérgio Moro e repudia qualquer tentativa de envolver seu nome em atos ilícitos investigados na chamada Operação Lava Jato.

Nos últimos 40 anos, nenhum líder brasileiro teve a vida particular e partidária tão vasculhada quanto Lula, e jamais encontraram acusação válida contra ele.

Lula foi preso, sim, mas pela ditadura, porque lutava pela democracia no Brasil e pelos direitos dos trabalhadores. Não será investigando um apartamento – que nem mesmo lhe pertence – que vão encontrar uma nódoa em sua vida.

Lula nunca escondeu que sua família comprou, a prestações, uma cota da Bancoop, para ter um apartamento onde hoje é o edifício Solaris. Isso foi declarado ao Fisco e é público desde 2006. Ou seja: pagou dinheiro, não recebeu dinheiro pelo imóvel.

Para ter o apartamento, de fato e de direito, seria necessário pagar a diferença entre o valor da cota e o valor do imóvel, com as modificações e acréscimos ao projeto original. A família do ex-presidente não exerceu esse direito.

Portanto, Lula não ocultou patrimônio, não recebeu favores, não fez nada ilegal. E continuará lutando em defesa do Brasil, do estado de direito e da Democracia.
(Instituto Lula)

O símile do padre Amaro

Está o maior auê, um grande zunzunzum. Caiu nas bocas de matildes e de policarpos, como dizem os mais antigos.

E o alarido já extrapolou os quadrantes da Basílica de Nazaré, da Cúria Metropolitana e dos bastidores insondáveis da Igreja Católica em Belém.

Nas redes sociais - e em outras redes mais amenas e soltas - não se fala em outra coisa.

O padre Geffison Silva, um jovem de 32 anos, foi defenestrado da Adoração Eucarística, celebração muito frequentada que ele comandava todas as quartas-feiras na Basílica Santuário de Nazaré.

A pregação atraia centenas de fiéis, a maioria jovens. Muita gente que havia se afastado da igreja retornou para ouvir a pregação do padre Geffison, superlotando o templo.

Ora, mas se ele caiu assim, sem mais nem menos - pensam os mais desinformados - é porque deve ter feito coisa grave. Grave não, gravíssima, para desagradar a cúpula católica. Os mais conservadores caíram de pau, pedindo a cabeça do padre.

Bom, para encurtar conversa. O padre foi afastado porque tem um filho de 9 anos e, agora, descobriu-se também que ele será pai de outra criança, nos próximos meses. Uma jovem, que seria fotógrafa, está grávida do padre.

Que pecado terrível, não é mesmo? O padre vai arder no mármore do inferno. Violou o celibato. Se é padre, não pode ter filhos. E se quer ter filhos, não pode continuar sendo padre. Geffison está, literalmente, entre a cruz e a caldeirinha.

Assim pensam os que afastaram o padre da Basílica de Nazaré. Mas o verdadeiro motivo - até o jornal "O Liberal", muito católico, na coluna Repórter 70 já publicou que o padre tem dois filhos -, a Igreja Católica não revela, embora, a essa altura do campeonato, até o mosquito da dengue já saiba

Em nota no Facebook, a página da Basílica do Santuário de Nazaré, respondendo a inúmeras perguntas dos fiéis, que cobram o retorno do padre à pregação das quartas-feiras, foi quase lacônica:

"Padre Geffison Silva, sacerdote Barnabita, precisou se afastar de suas atividades para descanso e renovação espiritual".

Entenderam? O padre está cansado, apesar dos seus 32 anos, e precisa renovar suas baterias espirituais.

Sobre a boataria de que já teria sido transferido para bem longe da Basílica, a nota diz: "são posições que não dependem da vontade pessoal do padre, enquanto integrante de uma Ordem Religiosa".

E encerra a nota, afirmando que o padre Geffison deve "prestar obediência aos preceitos que regem sua congregação e seus superiores, cabendo a estes as decisões concernentes ao destino de cada sacerdote, de acordo com as necessidades missionárias e de evangelização".

Pronto, está explicado. Sobre os filhos do padre, nenhuma linha. O blog não entra nessa seara católica. Como não entra em seara evangélica, espírita, umbandista, budista, muçulmana, batista ou em qualquer seita ou credo religioso. Cada um no seu quadrado, que se respeite e respeite os outros.

Mas, para não parecer hipócrita, o blog propõe a seguinte reflexão: se até o papa Francisco, todo santo dia, pede perdão pelos pecados dele e pelos pecados cometidos por todos os cristãos, por que a cúpula da Igreja Católica de Belém não faz o mesmo com o padre Geffison?

Ou será que ele será apedrejado por quem nunca pecou?
(Ver-O-Fato)

A tragédia cotidiana de policiais assassinos


O relatório da ONG Human Rights Watch (HRW), divulgada no último dia 27 de janeiro, aponta que as condições desumanas que imperam nas prisões superlotadas e o “excesso” de pessoas mortas por policiais são as principais violações dos Direitos Humanos no Brasil:

Segundo um comunicado da imprensa da ONG, com o título: Brasil: Combata os Abusos Cometidos pela Polícia e nas Prisões, diz:

“No Rio de Janeiro, em 2015, 644 pessoas foram mortas nas mãos da polícia em serviço – um aumento de 10 por cento em relação ao ano anterior. Em São Paulo, policiais em serviço mataram 494 pessoas nos primeiros nove meses do ano, um aumento de um por cento em relação ao ano anterior. Continuamente, inquéritos policiais relatam que essas mortes são resultado de confrontos com a polícia. Enquanto algumas mortes resultam do uso legítimo da força pela polícia, outras não. Além disso, policiais de vários estados foram acusados de envolvimento em chacinas. Essas estatísticas alarmantes de 2015 seguem um ano no qual, em todo o país, o número de mortes causadas por policiais em serviço e fora de serviço aumentou em quase 40 por cento, chegando a mais de 3.000, enquanto o número de policiais mortos – quase 400 – caiu em dois por cento.

"As prisões do Brasil permanecem um verdadeiro desastre do ponto de vista dos direitos humanos", disse Maria Laura Canineu, diretora do escritório Brasil da Human Rights Watch. "E o número de mortes causadas pela polícia continua extremamente alto".

Em seu Relatório Mundial, a Human Rights Watch destaca que as prisões brasileiras abrigam mais de 600.000 pessoas, um número 61 por cento maior do que sua capacidade oficial. A superlotação e a falta de pessoal tornam impossível às autoridades manterem o controle em muitas das instalações, deixando os presos vulneráveis à violência e às facções criminosas, como documentado pela organização nos estados de Pernanbuco e do Maranhão.

"Um aspecto positivo, no entanto, é que em muitas jurisdições pessoas presas já são levadas rapidamente à presença de um juiz ", disse Maria Laura. "As audiências de custódia garantem o cumprimento de um direito fundamental e podem inclusive reduzir os casos de tortura e a superlotação das prisões".

Em sua 26ª edição anual, o Relatório Mundial da Human Rights Watch, com 659 páginas, avalia as práticas de direitos humanos em mais de 90 países. No capítulo introdutório, o Diretor Executivo, Kenneth Roth, escreve que a propagação de ataques terroristas para além do Oriente Médio e os enormes fluxos de refugiados gerados pela perseguição e conflitos levaram muitos governos a reduzirem direitos em esforços equivocados para proteger a segurança nacional. Ao mesmo tempo, governos autoritários em todo o mundo, com medo de dissidência pacífica que muitas vezes é ampliada pelas mídias sociais, adotaram uma repressão mais intensa a grupos independentes nos últimos tempos.

Como parte de um programa piloto iniciado em 2015, presos de todas as capitais brasileiras são levados rapidamente à presença de um juiz, conforme exigido pela lei internacional. Essas "audiências de custódia" permitem aos juízes determinar se um detido deve permanecer preso ou se pode aguardar julgamento em liberdade - o que pode potencialmente reduzir a superlotação nas cadeias. As audiências de custódia também desencorajam o uso da tortura por parte da polícia, dando aos detidos a oportunidade de denunciarem maus-tratos rapidamente e aos juízes a chance de examinarem sinais de abusos o quanto antes. No Rio de Janeiro, quase 20 por cento dos presos que tiveram acesso a uma audiência de custódia durante o primeiro mês do programa naquele estado declararam que haviam sofrido maus-tratos por parte da polícia.

O Congresso deve aprovar um projeto de lei que torna as audiências de custódia obrigatórias em todo o país, declarou a Human Rights Watch, além de aprovar outro projeto de lei, também em tramitação, que torna mais difícil aos policiais encobrirem evidências de execuções extrajudiciais.

O Congresso também deve rejeitar uma proposta de emenda constitucional que permite que adolescentes de 16 e 17 anos de idade sejam julgados e condenados como adultos, assim como um projeto de lei de combate ao terrorismo, produzido com linguagem excessivamente vaga, que poderia ser utilizado de forma equivocada para processar e condenar manifestantes e outros críticos como se terroristas fossem, além de conter dispositivos que ameaçam a liberdade de expressão.

Pelo menos sete jornalistas e blogueiros foram mortos no país em 2015. Todos cobriram casos de corrupção ou outros crimes e haviam criticado políticos locais.

No âmbito internacional, o Brasil continuou a liderar os esforços pela defesa do direito à privacidade e, durante os últimos cinco anos, dobrou o número de refugiados reconhecidos vindos da Síria e de outros países. No entanto, o Brasil teve uma atuação inconsistente como membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em 2015. Em março, o país se absteve na votação de uma importante resolução que condenava as violações dos direitos humanos ocorridas no âmbito do conflito sírio e também em uma outra com o objetivo de renovar o mandato da relatoria especial para o Irã, que critica duramente a permanência de graves violações de direitos humanos naquele país. Em junho, entretanto, votou a favor de uma resolução sobre a Síria bastante similar à qual absteve-se em março, dizendo que esta última possuía uma linguagem mais dura na condenação de violações cometidas por grupos de oposição armados, incluindo o Estado Islâmico”.

VAZA JATO


Zenaldo caloteiro. Paga os servidores municipais!


Zenaldo Lorota Jr, o prefeito da capital paraense que ora vive o seu quarto centenário de existência, continua comemorando do modo mais fecal que pode, com quase uma cagada por dia em forma de administração.

A mais recente é o adiamento do pagamento dos servidores municipais para o dia 3 do mês que vem, em razão do reajuste do salário mínimo vigente no país, xingado pela demagogia privata como insuficiente, abominado mais ainda por governantes tucanos que odeiam remunerar trabalhadores.

O novo mínimo, que atinge mais de 70% dos servidores municipais de Belém, será pago em forma de abono, coisa que nunca ocorreu na história recente da PMB, mais precisamente desde que a legislação proibiu pagamento inferior ao atual valor de referência.

Certamente, Zenaldo não abrirá mão de continuar contando com seu gigantesco séquito de 'aspones', assim como não deverá abrir mão de conceder os penduricalhos, tais como horas extras e dedicação exclusiva, apesar da maioria não aparecer no local de trabalho, muito menos ter dedicação mínima,   nos contracheques desses apaniguados.

Todavia, para aqueles que ficarão, depois da passagem do tsunami Zenaldo, sobrará todo o sacrifício de receber seus salários com atraso, com uma parcela em forma de abono e tendo o reajuste automático excluído de outras vantagens a que têm direito esses trabalhadores.

Nada a estranhar. Essa é a marca registrada do modo privata de administrar a coisa pública. Como se privada fosse. Não precisa nem ir ao Paraná ou São Paulo, onde dois governantes tucanos responderam com porradal aos servidores da educação que ousaram reivindicar direitos. Aqui mesmo, assiste-se a tunga operada pelo governador do estado contra professores, bem como o prefeito de Ananindeua, outro emplumado truculento que também usa luvas de pelica, contra a classe médica que assiste a população do município, privada de seus ganhos há bom tempo. Lamentável!

Os números da PME

A taxa de desocupação no país fechou o mês de dezembro em 6,9%. A variação de dezembro resultou na taxa média de desocupação de janeiro a dezembro ter sido estimada em 6,8% em 2015 e em 4,8% em 2014. Segundo o IBGE, a elevação de 2 pontos percentuais entre um ano e outro foi a maior de toda a série anual da pesquisa, e também interrompeu a trajetória de queda do desemprego que ocorria desde 2010. No entanto, o IBGE ressalta, porém, que no confronto com o início da série em 2003, quando a taxa foi 12,3%, houve queda de 5,5 pontos percentuais.

Em 2015, a média anual da população desocupada foi estimada em 1,7 milhão, contingente superior à média de 2014 (1,2 milhão de pessoas). “Além de ser o maior crescimento anual da série, a elevação em 2015 interrompeu a trajetória de redução dessa população, iniciada em 2010”, informa o IBGE. Contudo, em relação a 2003 (2,7 milhões), o contingente de desocupados caiu 35,5%. Nesse período, a redução foi de 940 mil desempregados.A média anual da população ocupada em 2015 foi estimada em 23,3 milhões de pessoas, recuando 1,6% em relação a 2014, quando o contingente era de 23,7 milhões pessoas. Em 2014, essa população havia retraído pela primeira vez (-0,1%) em toda a série anual, acentuando a queda em 2015.

A Pesquisa Mensal de Emprego(PME) indica que o percentual médio de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, em relação à população ocupada, passou de 50,9% (12,1 milhões) em 2014 para 50,3% (11,7 milhões) em 2015.De 2014 para 2015, houve redução de 2,7% (329 mil pessoas a menos) no contingente de trabalhadores com carteira assinada, registrando a primeira queda anual em toda a série. No ano de 2003, a proporção era de 39,7% (7,5 milhões). Portanto, em 13 anos, o contingente dos trabalhadores com carteira assinada expandiu 57,1% (4,3 milhões de pessoas a mais).

Em razão da lei que libertou os serviços domésticos do contorno escravista, esse foi o único setor da economia a apresentar crescimento no contingente de trabalhadores ocupados,  o de serviços domésticos. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, a população ligada à atividade de serviços domésticos apresentou crescimento de 1,5%, entre 2014 e 2015, revertendo a trajetória de redução iniciada em 2010. Todos os demais grupamentos tiveram redução, sendo as principais quedas observadas na indústria (-5,5%) e na construção (-3,6%).

De uma maneira geral, o nível da ocupação (proporção entre a população ocupada e a população em idade ativa) alcançou média de 51,9% em 2015, caindo 1,4 ponto percentual em relação a 2014 (53,3%).
(Informações da Agência Brasil)

Anemia privata


Paulo Henrique Amorim diz que a farsa comandada pelo tucano/togado Sérgio Moro caminha para ser um fracasso retumbante, depois de mais essa patranha, alcunhada de operação TriploX, pois não terá sido suficiente para provocar o impeachment de Dilma Rousseff; não conseguirá fechar a Petrobras para que a privataria tucana entregue nossas reservas petrolíferas aos imperialistas e não terá conseguido prender Lula, maior alvo da calhordice morista, dada a inconsistência dessa farsa montada com intentos politiqueiros, repita-se, sempre.

Além desses fracassos, começa a aparecer no horizonte da conjuntura política nacional um outro para o qual Moro e seus cúmplices contribuem enormemente. No entanto, a inércia daqueles que se colocaram à sombra dessa farsa, foi fundamental para que caminhemos para o desfecho que se desenha.

Trata-se da falta de nomes disponíveis pela oposição a fim de eleger um elenco de prefeitos de capitais e grandes cidades, capazes de fazer com que a eleição de 2018 transcorra com o arco conservador dispondo, junto à população, de líderes capazes de exercer algum comando na disputa política nesses municípios.

Há poucos dias, a Agência Globo produziu uma de suas vis reporcagens a respeito do tema, que mais expôs toda a fragilidade do que traduziu o otimismo entremeado nas frases daquela malsinada matéria.

Com efeito, excluindo Salvador, é pouco provável que o consórcio fascista, formado por PSDB, DEM, PPS e SD, consiga nesses próximos meses parir nas demais grandes cidades, e a nove meses das eleições, candidaturas competitivas capazes de levar a termo a missão que lhes caberia.

Até o nome de Romário foi conjecturado, como se fosse integrante desse nefasto consórcio, quando se sabe que o 'baixinho' está mais próximo do governador Pezão(RJ) do que da inexpressiva trupe conservadora naquele estado. O que traduz o tamanho do vazio

Claro que isto ´decorre da incompetência política de quem foi classificado pelos próprios aliados midiáticos como 'fraquinhos'. Pelo visto, a ajuda da mídia e assemelhados só os deixou mais debilitados.  

A operação Lava Jato é farsa de servidores públicos prevaricadores

(Foto/247)
Claro que essa nova fase da tresloucada e degenerada Lava Jato é pra dar verossimilhança à canalhice daquele procurador paulista, ridicularizado logo após anunciar que ia denunciar Lula por não declarar um apartamento no Guarujá. Detalhe: o apartamento não era seu. Como diz o deputado Wadih Damous, 'é pra dar manchete'.

Como hoje é quinta-feira, amanhã, quando começarem a circular as pocilgas editadas em forma de revistas semanais certamente teremos novas e bombásticas afirmações dessas trupes de delinquentes, como se fossem descobertas de fatos inéditos quando, na verdade, isso é "denunciado" desde 2002, quando a Rede Bandeirantes tentou envolver Lula em esquema de corrupção depois que a BANCOOP teve problemas com seus cooperados.

Não se espantem se os próximos alvos da famigerada incursão fascista comandada pelo tucano/togado investir contra o caso do assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel; e contra aquela farsa da compra do dossiê contra Serra pelos 'aloprados'.

Depois de frustrados pelo que não viram no mundo real, quando escavaram a vida de Lula de trás pra frente e vice versa, partem agora esses irresponsáveis para dar eco a tudo aquilo que foi inventado para desgastar a imagem do mais popular presidente da história deste país, com a clara intenção de impedir uma eventual candidatura, ou, ao menos, operar de forma canalha para desgastar sua imagem.

Desde o nome dessa 22ª fase, fica desnudada a má intenção politiqueira que está trás, dentro do figurino daquilo que foi decifrado pelo ex-presidente da OAB e hoje deputado federal. Assim como aquele vazamento depravado que resultou na capa da Veja/Bandida às vésperas do segundo turno da eleição presidencial que convivemos com a hegemonia do cinismo e da mentira travestidos de investigação, a ponto de prestarem-se esses servidores/prevaricadores ao infame papel de bucha de canhão de um segmento político.

O pior é que, se tudo isso der com os burros nágua em instâncias superiores, o estrago que ficará é de consequências incalculáveis para a vida de centenas de pessoas, passará à história como mácula em nossa democracia além de exigir a punição da horda que compôs essa farsa na medida em que abriu precedente perigosíssimo a aventuras golpistas. Sem punição dos mentores dessa canalhice, continuaremos a mercê de outros aventureiros, tentados pelo exemplo petulante de um juiz, procuradores e policiais que deliraram serem capazes de ditar o que é certo ou errado ao país, mesmo que suas respectivas figuras sejam inexpressivas para tal missão. Com efeito, é hora de dar um basta nessa deplorável aventura.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Delator isenta Dirceu e provoca mais ira nos "carrascos"

:
Para fechar o acordo de delação premiada na Lava Jato, o lobista Fernando Moura prometeu ao Ministério Público Federal revelações de como o ex-ministro José Dirceu usou a diretoria de Serviços da Petrobras para obter propina para um suposto caixa dois do PT; no entanto, em depoimento ao juiz Sergio Moro, na última sexta (22), recuou e ainda isentou Dirceu e empresários beneficiados pela indicação de Renato Duque para o cargo na Petrobras; "Depois que assinei [o termo do depoimento] que fui ver [o que estava escrito], diz que o Zé Dirceu me orientou a isso. Não foi esse o caso", recuou

247 – Ao mudar sua versão sobre o possível envolvimento de José Dirceu na Lava Jato, o lobista Fernando Moura pode perder os benefícios da delação premiada.

Para fechar o acordo, ele prometeu ao Ministério Público Federal revelações de como o ex-ministro usou a diretoria de Serviços da Petrobras para obter propina para um suposto caixa dois do PT.

No entanto, em depoimento ao juiz Sergio Moro, na última sexta (22), ele recuou e ainda isentou o Dirceu e empresários beneficiados pela indicação de Renato Duque para o cargo na Petrobras.

"Depois que assinei [o termo do depoimento] que fui ver [o que estava escrito], diz que o Zé Dirceu me orientou a isso. Não foi esse o caso", recuou.

A versão é bem diferente da apresentada no momento da negociação do acordo de delação: "Depois da divulgação de reportagens que envolviam o meu nome ao escândalo do mensalão, recebi a 'dica' de José Dirceu para sair do país e, no começo de 2005, fui para Paris, onde fiquei de março a junho, ficando até o Natal em Miami".

A reviravolta do caso beneficia a defesa de Dirceu, embora ele ainda seja alvo de denúncia de outro delator, Milton Pascowitch, que acusa o ex-ministro de receber propina por meio de falsos contratos de consultoria.

Dona Regina continua voando, “apesar da crise”

regina
Folha antecipa o levantamento que a Agência Nacional de Aviação Civil) divulga hoje com o balanço do movimento do transporte aéreo.
De novo, um recorde de passageiros.
As companhias aéreas transportaram 105,3 milhões de pessoas (97,9 milhões no mercado doméstico e 7,3 milhões no internacional).
Ano passado, com Copa e tudo, foram 102,2 milhões, 95,9 milhões em voos dentro do Brasil.
A elite pode continuar a torcer o nariz, o povão não vai mais deixar de andar de avião.
Vai até “piorar”, segundo o Diário de Pernambuco publicou anteontem, com a criação de um centro de conexões nordestino pela Azul, adicionando 12 novas cidades em suas linhas e aumentando em 40% o número de assentos disponíveis.
Dona Regina, personagem-símbolo deste blog para o exercício pelo povão do direito de viajar de avião, vai bem, obrigado.
(Fernando Brito/Tijolaço)

A maquete privata é um deboche contra o Ver O Peso

Átilas
Poetas, seresteiros, namorados correi. Mas, correi também fotógrafos, historiadores, arquitetos, memorialistas e todos aqueles que puderem preservar a memória do nosso eterno Ver O Peso, livrando-o do famigerado projeto de restauração concebido pela horda privata, à frente Zenaldo e Simão.

Ainda que concluam, como governantes legítimos que são, o intento espúrio de transformar nosso cartão postal mais charmoso em um galpão amontoado de trabalhadores, é necessário que se tenha o registro do original a fim de, quando passar essa tormenta emplumada, restaurarmos em toda sua imponência a maior atração turística que nossa cidade possui.

Independente de chiliques que possam acometer eventuais "gênios" de merda, à margem da tentativa de mostrar a intervenção de uma concepção particular naquela área da cidade e para além do que pensam de si mesmos esses destruidores de nossa memória a cidade deve derrotar essa iniciativa e fazer preservar aquilo que atravessou os séculos como um dos encantos da cidade, muito maior que seus eventuais administradores.

Que esses Átilas não passem. Que seus rastros de destruição sejam apagados. Que triunfe o modelo de construção da cidade fruto da criação coletiva e do gênio de quem foi digno desse reconhecimento, sem necessitar de cunha midiática, movida por generosa pecúnia de governantes relapsos. Definitivamente, Belém não necessita ser recriada aos moldes daquilo que o imaginário vira lata e cultor de pastiches tenta nos impingir, que desgraçadamente reduziu as comemorações do IV Centenário de Belém ao jocoso "400 Danos", fruto da tragédia administrativa que ora nos atormenta. Triste!  

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

"Campanha de 2016 será momento de travar batalha contra doações privadas"

Campanha de 2016 será momento de travar batalha contra doações privadas, avalia Falcão
Brasília- DF 26-01-2016 Foto Lula Marques/Agência PT Presidente, Rui Falcão durante entrevista na sede do PT em Brasília
O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, disse nesta terça-feira (26), que a campanha eleitoral deste ano para prefeitos e vereadores em todo o Brasil será o momento para a legenda travar a maior batalha contra o financiamento empresarial.”Vamos fazer uma campanha que vai exigir muita criatividade, ampla participação da militância, da sociedade organizada e dos movimentos sociais. E que vai requerer também auto-financiamento, formas criativas, porque não haverá campanha nos moldes anteriores”, declarou, em coletiva de imprensa, após reunião da Comissão da Executiva Nacional do PT, em Brasília.

O PT acredita, no entanto, que irá se beneficiar com o fim do financiamento empresarial. “Diziam que se acabasse com o financiamento empresarial quem iria ganhar com isso seria o PT, que sabe fazer mais campanha, tem mais militante. Eu acredito nisso”, declarou.

O dirigente anunciou ainda que a sigla pretende responsabilizar as candidaturas por eventuais descumprimentos da legislação eleitoral. “Vamos introduzir na Carta Compromisso dos Candidatos uma cláusula em que cada candidato ou candidata se diz ciente das normas eleitorais, principalmente aquelas que dizem respeito ao financiamento das campanhas. Assim, cada um será considerado plenamente responsável pelas suas campanhas”, explicou.

“Não queremos que haja nenhuma responsabilização do partido. Mesmo porque teremos milhares de candidatos e candidatas pelo País, entre prefeitos, vice-prefeitos e vereadores”, justificou.

De acordo com o presidente do PT, a Escola de Formação Política e a Fundação da Perseu Abramo (FPA) irão atualizar uma cartilha de formação para os pré-candidatos de 2016, logo após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelecer as regras para o pleito. O partido deverá também, por meio do secretário de Finanças, Marcio Macêdo, organizar um seminário para orientar os concorrentes.

Rui Falcão ainda disse que vários estados têm a meta de ampliar o número de prefeitos, mas desmentiu a “falácia” de que o PT é o partido que mais perde cargos municipais. “Perdemos menos prefeituras que o PMDB e outros partidos, embora a concentração da mídia monopolizada seja para ressaltar as perdas do PT”, disse.

“Iremos apoiar nossas candidaturas em alianças preferenciais com partidos do campo democrático-popular, mas estendendo-as aos partidos da base aliada do governo Dilma. E também procurando ampliar o leque de candidaturas com pessoas dos movimentos sociais, com mais juventude, mais mulheres, para ampliar o número de candidatos, inclusive”, adiantou.

Economia - Sobre a reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, marcada para esta quinta-feira (28), Rui Falcão disse que é “muito positiva” a iniciativa do governo de reunir representantes tão distintos para debater propostas reais. “Reafirma a posição da presidenta Dilma de aprofundar o diálogo, como ela vem fazendo. Estou esperançoso que as propostas apresentadas nesse conselho possam prosperar”, disse.

Sobre as mudanças nas regras da Previdência, citadas recentemente pelo Planalto, o dirigente disse apenas que “o PT é a favor do debate em fórum qualificado para isso, instituído pelo governo”.

Aniversário
- Nos dias 26 e 27 de fevereiro está marcado um grande encontro para comemorar os 36 anos da sigla, no Rio de Janeiro (RJ). No primeiro dia, será realizada a reunião do Diretório Nacional do PT. No dia seguinte, serão formadas duas mesas de debates e, à noite, haverá show dos artistas Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas Roque Clube, da cantora Bete Carvalho e de uma bateria de escola de samba.
(Agência PT de Notícias)