“Eu só disse que se revistassem meu carro eu queria estar presente para reconhecer algo que eventualmente fosse encontrado, se fosse encontrado”, relatou. “Quando mostrei minha carteira da OAB, disseram que era falsa. ‘Olha pra esse neguinho, olha pra essa foto. Com certeza é falsa’”.
Renato contou ter sido algemado, agredido e que um dos agentes pisou em seu rosto. “Ele falou ‘se eu pisasse na merda eu teria mais problemas do que se pisasse em você’, e fez várias ofensas raciais”, relatou. Em seguida, foi despido e colocado sozinho em uma cela, onde ficou por cerca de três horas.
Um grupo de pelo menos sete advogados foi até a delegacia para fazer a defesa do colega. Eles identificaram os crimes de injúria racial, agressão física e abuso de autoridade por parte dos dois guardas envolvidos no caso, Jean Pereira Barbosa e Nilson Junior Pedroso.
Em nota, o PSOL criticou o que chamou de “violência racista e institucional”. “Repudiamos quaisquer atos de criminalização da juventude negra e periférica de nossa cidade, que ocupa as ruas com sua arte”, afirmou o comunicado.
(Portal Forum)
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